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Professores de instituições federais de Minas Gerais (UFMG), Pernambuco (UFPE), Bahia (UFBA, UFRB e IFBA) e Rio de Janeiro (Unirio) decidiram em assembleias realizadas nesta quarta-feira (5) voltar ao trabalho. Com isso, até agora, 20 das 57 universidades que participaram da greve resolveram retornar às atividades, sem contar os 32 institutos federais.

Os docentes da UFMG entraram em greve em 19 de junho, mas, dos 75 cursos de graduação oferecidos pela universidade, nove já haviam retornado ou estavam com retorno ao funcionamento programado para segunda-feira (10). Mesmo com a decisão desta quarta-feira, contudo, de acordo com o reitor da instituição, Clélio Campolina Diniz, ainda não é possível definir a data de retorno porque será necessário compor novas turmas, levando em conta inclusive os pré-requisitos exigidos por determinadas matérias de cursos que não foram finalizados. Ao todo, 34 mil estudantes foram atingidos pelo movimento e a estimativa é de que o segundo semestre letivo seja encerrado apenas em janeiro ou fevereiro de 2013.

No caso da UFPE, 362 professores comparecem à assembleia dos docentes realizada no Centro de Tecnologia e Geociências, no campus Recife da universidade. Disseram sim ao fim da greve 241 professores e 134 ficaram contra o encerramento da paralisação e oito se abstiveram de votar. Ficou decido também que a data de retorno às aulas será 17 de setembro, que teve a aprovação de 149 dos presentes, enquanto 128 queriam o retorno às aulas já na próxima segunda-feira .

Na Bahia, a decisão foi tomada em forma de plebiscito, realizado pelo Sindicato dos Professores das Instituições Federais de Ensino Superior da Bahia (Apub-Sindicato). Segundo a entidade, participaram da consulta 497 docentes das três instituições federais no Estado - Universidade Federal da Bahia (Ufba), Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e Instituto Federal da Bahia (Ifba). Foram 460 votos favoráveis ao fim do movimento e 37 contrários. De acordo com o sindicato, a volta às aulas está agora condicionada à apresentação de um novo calendário letivo. Espera-se que as atividades nas instituições sejam reiniciadas no dia 17.

De acordo com o Ministério da Educação (MEC), outras 16 instituições também já indicaram o fim da paralisação: UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), UFC (Universidade Federal do Ceará), Ufcspa (Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre), Ufrgs (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), da Unilab (Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira) e a UnB (Universidade de Brasília). Também voltaram às aulas os professores dos campi de Araguaína, da UFT (Universidade Federal do Tocantins); de Guarulhos, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo); e de Alegrete, da Unipampa (Universidade Federal do Pampa).

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