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Em dias de chuva, aulas de Educação Física na UFPR são comprometidas por goteiras e infiltrações. | Antonio More / Agência de Notícias Gazeta do Povo
Em dias de chuva, aulas de Educação Física na UFPR são comprometidas por goteiras e infiltrações.| Foto: Antonio More / Agência de Notícias Gazeta do Povo

"A situação não é motivadora para os alunos. Como professora, percebo que isso atrapalha e dificulta a aula. Chove dentro das salas, não tem cortinas e falta equipamento eletrônico adequado."

Luíza Moro, doutoranda e professora do Departamento de Educação Física da UFPR.

Sem xerox

Outra reclamação frequente dos alunos de Educação Física da UFPR é a falta de um serviço de cópias no departamento. A empresa que prestava o serviço saiu do espaço, que permanece vazio desde abril deste ano. Para fazer cópias, os alunos precisam usar outro departamento do câmpus Botânico. Segundo o pró-reitor de Administração da UFPR, Álvaro Pereira de Souza, as empresas não permanecem no prédio por terem baixa demanda. "A empresa precisa pagar uma taxa de locação para a universidade. A empresa que estava ali não renovou o contrato. Precisamos pensar em outro modelo", explica. (EB)

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Alunos do Departamento de Educação Física da Universidade Federal do Paraná (UFPR) precisam lidar com más condições estruturais diariamente – são vidros quebrados, goteiras e infiltrações em salas de aula e quadras poliesportivas e falta de computadores, internet e outros equipamentos para os professores.

Para a aluna Caroline Gerba, do último ano da graduação, a estrutura do departamento, no câmpus Botânico, é precária e atrapalha o desenvolvimento das aulas. "A sala da minha turma alagou e tivemos de procurar uma sala boa para usar. Quando chove, não conseguimos ter aula nas quadras", afirma. "As quadras são de cimento. Quando chove conseguimos recuperar, mas isso não acontece com o tablado de ginástica, que fica úmido", diz o professor Tácito Pessoa de Souza Júnior, chefe do departamento.

O prédio usado pelos alunos de Educação Física abrigava um antigo convento. O espaço foi doado para a UFPR na década de 1960. Ao todo, cerca de 700 alunos de graduação e pós-graduação usam a unidade, além de crianças atendidas em ações voluntárias.

Mutirão

Os problemas são tantos que uma ação mobilizou alunos e professores para melhorar um pouco a estrutura. Juntos, eles pintaram algumas salas e conseguiram doações de móveis. "A situação não é motivadora para os alunos. Como professora, percebo que isso atrapalha e dificulta a aula", diz a professora Luíza Moro. "Chove dentro das salas, não tem cortinas e falta equipamento eletrônico adequado", acrescenta.

Segundo o pró-reitor de Administração da UFPR, Álvaro Pereira de Souza, está aberto um processo de licitação para a troca do telhado de todo o departamento, o que deve resolver o problema das goteiras e infiltrações no prédio. Além disso, a previsão é de que um novo prédio no câmpus Politécnico esteja pronto até 2016. As obras começaram há cinco anos e a estrutura já está pronta. "A estrutura do prédio novo foi levantada em 2009. Isso fará parte de um complexo maior, com uma cancha padrão Londres, cuja instalação deve começar no ano que vem."

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