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A prova de Literatura faz parte da primeira fase da UFPR e será realizada no dia 14 de novembro. Ao todo, serão 18 questões de Português, que, segundo a coordenação do concurso, estão divididas em: nove sobre compreensão de textos, três sobre o uso da língua e seis referentes aos livros indicados para leitura.

Como deverá ser a prova de Literatura da UFPR deste ano?

Como a lista de obras da Universidade Federal do Paraná (UFPR) deste ano é a mesma do ano passado, os professores acreditam que pouca coisa deve mudar na prova e não deve haver nenhuma grande surpresa.

"Uma obra literária tem múltiplas possibilidades de interpretação e de abordagem. Mas costumam-se repetir determinados temas nas provas, cobrados de maneiras diferenciadas", conta João Amálio, professor de Literatura do curso Acesso.

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Teste seus conhecimentos

Confira mais um simulado de Literatura, elaborado pelo professor Marlus Geronasso, do Decisivo.

Uma das exigências para quem quer passar no vestibular da Universidade Federal do Paraná (UFPR) é dar conta da leitura de dez obras de Literatura. Mesmo parecendo muita coisa, os professores consideram que é um conhecimento fundamental para a formação dos alunos e que os livros são essenciais para a compreensão da literatura brasileira. "A lista é preparada por uma equipe de especialistas na área com experiência de trabalho no ensino médio. Eles avaliam quais obras que possibilitam uma visão ampla da literatura e ao mesmo tempo são acessíveis para esse nível de formação", afirma Iara Bemquerer Costa, coordenadora de área do Núcleo de Concursos da UFPR.

Engana-se, porém, quem pensa que as questões cobram a simples interpretação do enredo e o nome dos personagens. Contextualizar a obra com o momento histórico da literatura nacional, teorias literárias e fazer relações estruturais entre as obras é importante para se dar bem. "É fundamental a leitura integral, mas as questões visam a avaliar a compreensão de uma obra literária em seu sentido mais amplo, o que vai além da leitura. Não buscamos apenas a identificação de informações superficiais, mas uma reflexão sobre o momento histórico em que os autores estão inseridos", explica Iara.

O professor de Li­­­teratura do curso AcessoJoão Amálio Ribas diz acreditar que esse tipo prova, que contextualiza, beneficia o aluno que realmente lê as obras na sua totalidade. "Prefiro esse tipo de questão que não aborda interpretações gerais do texto, mas exige o conhecimento de aspectos estruturais, como narrador, tempo e espaço", afirma. Para ele, isso incentiva o aluno a realmente ler. "Tanto quem elabora a lista quanto nós, que damos aula, buscamos fomentar a leitura", conta.

Veja as dicas dos professores para quem leu - e para quem não leu - as dez obras.

A lista

Sobre a seleção das obras, alguns professores afirmam que a lista é bastante satisfatória, pois apresenta livros que não são necessariamente clássicos, mas inclui obras mais contemporâneas e de autores menos conhecidos. "Não é uma lista das dez melhores, mas um rol que propõe obras representativas e pertinentes. A UFPR tem se saído muito bem na escolha ", afirma Fábio Bettes, professor de Literatura do curso Positivo.

Carlos Machado, professor de Literatura do Colégio Bom Jesus, pensa de forma diferente. Para ele a lista exclui obras de autores paranaenses e contemporâneos e a academia teria parado no tempo. "A lista acaba restringindo a abordagem da literatura. Seria mais adequado uma prova que trouxesse outros tipos de texto e fizesse associações com outras disciplinas. O Enem está indo nesse caminho", exemplifica.

Um aspecto apontado pelos professores como positivo é trazer livros não só de romances, mas de poesia e dramaturgia. "A escolha é de extrema relevância, inclusive pela abrangência dos gêneros literários, pois existe a contemplação do lírico, do narrativo e do dramático", afirma Marlus Geronasso, professor do curso Decisivo. "Toda lista é uma escolha subjetiva, mas acho que é interessante valorizar o teatro com duas peças muito boas, o que possibilita trazer um outro olhar para a literatura", diz Marcelo Mueller, professor de Literatura do curso Dom Bosco.

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