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Estudantes que terminaram as provas do Enem 2012 deste sábado (3) na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e no Colégio Estadual do Paraná (CEP) disseram que o exame estava cansativo. Segundo eles, as questões tinham enunciados extensos e poucos cálculos.

"A prova estava com dificuldade mediana e parecida com a do ano passado", disse Vanderson Henrique Alves, 17 anos, que está fazendo o Enem pela segunda vez. Ele estudou por conta própria e acredita que conseguirá uma vaga no curso de Engenharia Mecânica na UTFPR. A estudante Wanda Barreto Soares, também de 17 anos, avaliou a prova da mesma maneira. "Mas a prova ainda foi cansativa com enunciados muito longos", acrescentou Wanda, que pretende fazer Arquitetura e usar o Enem para conseguir uma bolsa pelo ProUni, na PUCPR ou na Universidade Positivo.

Já para Cristine dos Santos Novak, 19 anos, que fez a prova na UTFPR, a prova estava fácil. "Não estudei muito e não fiz cursinho, mas as questões eram bem acessíveis", afirmou a candidata que quer conquistar uma vaga em Medicina Veterinária em alguma universidade federal, também fora do Paraná, pelo Sisu.

O estudante Guilherme Silveira Lima, 18 anos, enfrenta o Enem para compor parte da nota do vestibular da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e tentar uma vaga no curso de Gestão da Informação. Ele avaliou a prova de história como fácil, para quem fez cursinho – o seu caso –, e a avaliação de química como a que teve maior nível de dificuldade. "A prova exigia conteúdos que não estavam no enunciado", disse.

Lima reclamou que os instrutores das provas estavam despreparados e tinham informações diferentes das publicadas em edital. "Eles disseram que nós podíamos usar caneta de qualquer cor, mas no edital a informação era de que a cor da caneta deveria ser preta e transparente", relatou.

Já a turismóloga Sandra Loreto, de 28 anos, faz o Enem como uma forma de compor a nota da UFPR para ingressar no curso de História. Ela relatou não ter passado pelos bancos dos cursinhos, o que não a impossibilitou de diagnosticar nível de exigência da prova como baixo. "Não achei a prova difícil, mesmo não com o fato de não ter feito cursinho", avaliou.

CEP

No CEP, muitos alunos ficaram quase até o final do tempo previsto fazendo a prova. Na avaliação de Sabrina Cristofi, 20 anos, a prova de História estava "mais para Filosofia que para História". "Nenhuma das questões era impossível de solucionar, estou mais ansiosa com a prova de Redação de amanhã", confessou.

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