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O primeiro dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) transcorreu tranquilamente em Curitiba. Na avaliação de candidatos ouvidos pela Gazeta do Povo por volta das 17 horas deste sábado (26), as questões de química e física foram as mais difíceis, já que exigiam o conhecimento de fórmulas. Alguns também reclamaram da extensão da prova, que tinha 90 questões com enunciados longos.

A estudante de contabilidade Cristiane Aparecida Cardoso, 22 anos, conta que resolveu fazer a avaliação para saber como andam seus conhecimentos. Ela está concluindo a faculdade e pretende tentar uma pós-graduação. "Química estava difícil, porque não é minha área."

O estudante de cursinho Everton Oliveira, 20 anos, concorda. "Química pegou, tinha muitas fórmulas. Mas a prova estava fácil, tratou de temas como Copa do Mundo e política", disse ele, que tenta ingressar no curso de Comércio Exterior.

Aspirante a uma vaga no curso de enfermagem da Federal, Cristine Mendes, 18 anos, avaliou a prova como mais difícil do que a do ano passado. "Física estava complicado, cobraram geradores, voltagem."

Já a treineira no Enem Chaiane Thomaz, 16 anos, que pretende cursar Engenharia Elétrica, afirmou que a parte de exatas da avaliação estava tranquila. Ela comenta que a parte de história focou em Brasil, com temáticas como os governos de Getúlio Vargas e JK. Já filosofia tratava de Aristóteles, Kant e Maquiavel. "Não estava difícil. Amanhã, acho que a redação irá cobrar maioridade penal", arriscou.

Tempo foi inimigo Alexandre Borek, 18 anos, definiu a prova como "trabalhosa". Para ele, a parte mais difícil foi geografia, que misturou bastante os conteúdos de história. "Não estava fácil, nem difícil. Foi mais interdisciplinar que no ano passado", recorda. O estudante de cursinho, que tenta ingressar em Engenharia Civil na Federal acredita que o tema da redação deste domingo será mobilidade urbana.

Palpite parecido é o do técnico em segurança do trabalho Adilson Costa de Aguiar, 51 anos, que vem estudando sozinho para o Enem, com auxílio da internet. "Mobilidade urbana foi muito discutida no Brasil todo, nas passeatas, a questão do custo zero. Vai ser isso [o tema da redação] ou violência contra a mulher, que ainda se pratica muito", defendeu.

Ele avaliou a prova como "cansativa", cujos enunciados longos dificultaram a vida dos candidatos. "Acho que fui uns 70% bem. Química estava bem difícil, porque trazia uns textos longos, mas que eram sobre fórmulas", disse o aspirante a uma vaga em Engenharia de Produção, que já tentou o Enem no ano passado. "A gente vai ficando especialista", brincou.

O tempo também foi a principal reclamação de Aline da Silva Felippe, 28 anos, que pretende cursar Relações Públicas na Federal. "Estava bem acessível, mas exigia leitura, interpretação, o que precisava de mais tempo." Ela preferiu não arriscar o que será cobrado na redação. "Não faço ideia, mas o tempo será o inimigo de novo."

Neste domingo (27), além da redação, os candidatos fazem prova de linguagens, códigos e suas tecnologias e matemática e suas tecnologias. Os portões fecham às 13 horas, e os candidatos terão cinco horas e meia para fazer as provas.

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