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Representante da segunda geração do Modernismo, São Bernardo é um romance narrado em primeira pessoa por Paulo Honório, que se propõe a escrever um livro sobre a própria vida. O narrador faz comentários sobre questões estilísticas de sua autobiografia (escreve sobre o ato de escrever), processo chamado de metalinguagem.

Assista à análise em vídeo, feita pelo professor Marcelo Muller

Inescrupuloso e explorador, ele utiliza todos os meios para obter a posse da fazenda São Bernardo e torná-la mais produtiva. Paulo Honório representa a ideologia capitalista, que se choca com o ideal socialista de Madalena, mulher humanitária que não concorda com a forma como o marido trata os empregados.

O narrador reflete sobre a influência do meio em sua personalidade quando afirma: "A culpa foi minha, ou antes, a culpa foi desta vida agreste, que me deu uma alma agreste."

GêneroRomance

NarradorNarrador em primeira pessoa (Paulo Honório)

Personagens principais

Paulo Honório: Homem rude, obcecado pela fazenda São Bernardo.

Madalena: Mulher de Paulo Honório. Representa visão socialista e humanitária, incompatível com o mundo capitalista do marido.

Casimiro Lopes: Capanga de Paulo Honório. É comparado pelo patrão a um cão de guarda.

Luiz Padilha: Ex-proprietário de São Bernardo. Após perder a posse da fazenda, é contratado por Paulo Honório como professor da escola que funciona na propriedade.

TempoA narrativa se desenrola na década de 1930.

EspaçoO sertão de Alagoas, que é o estado natal do Graciliano Ramos. Quase todos os romancistas da segunda geração do Modernismo terão suas histórias ambientadas no Nordeste (as histórias de Jorge Amado, por exemplo, se passam na Bahia e as de Raquel de Queiroz, no Ceará).Fonte: João Amálio Ribas, professor em Curitiba do Acesso e do Bom Jesus e, em Ponta Grossa, dos colégios Marista e Sagrada Família.

Livros UFPR 2011/2012 | 9:06

Representante da segunda geração do Modernismo, São Bernardo é um romance narrado em primeira pessoa por Paulo Honório, que se propõe a escrever um livro sobre a própria vida. Assista à análise do professor Marcelo Muller.

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