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A prova de Literatura deste ano foi mais exigente que a do ano passado. De acordo com o professor Marcelo Muller do curso Dom Bosco, as questões cruzaram mais informações entre os livros cobrados. "A questão que comparou informações que aparecem no livro Inocência e também em Urupês foi bastante interessante", afirma. O livro de Visconde de Taunay apareceu pela primeira vez num vestibular da UFPR.

Confira o gabrito provisório da primeira fase.

Apenas a obra Anjo Negro, de Nelson Rodrigues, não foi abordada em nenhuma questão. "Talvez por envolver aspectos da psicanálise que possam ser complicados para os alunos", afirma Muller. Já sobre a obra Felicidade Clandestina, de Clarice Lispector, o professor sugere que a escolha de contos seria mais interessante para a avaliação. "Como são muitos textos, priorizar apenas alguns textos para cobrar na prova facilitaria a vida do estudante. Senão acaba sendo outro trabalho, decorar os títulos dos contos", explica.

Para ele a questão sobre o livro Muitas Vozes, de Ferreira Gullar, poderia confundir o aluno menos atento. "O autor ficou exilado e por isso alguns alunos acabam relacionando sua obra ao contexto da ditadura militar, mas nesta questão não havia esta relação", conta. Muller. Ele afirma ainda que a prova deste ano foi mais profunda e exigiu maiores conhecimentos sobre o enredo das obras. "Um aluno que apenas leu os resumos não conseguiria resolver as questões", afirma.

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