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candidatos a presidente
Alguns dos candidatos a presidente: Lula (PT), Bolsonaro (PL), Ciro (PDT) e Simone (MDB)| Foto: Ricardo Stuckert/PT; André Coelho/EFE; Reprodução/Facebook; Jefferson Rudy/Agência Senado

Com o período destinado às convenções partidárias chegando ao fim, os candidatos a presidente já têm, na maioria dos estados, palanques definidos. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) são os que têm o maior número de apoios: mais de 20 palanques de candidatos a governador. Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB) também têm aliados nas disputas estaduais, mas em número bem menor.

Em alguns estados, porém, ainda há indefinições. Na última terça-feira (2), por exemplo, o diretório estadual do PT no Rio de Janeiro decidiu retirar o apoio a Marcelo Freixo (PSB), deixando uma lacuna na campanha de Lula, que precisará ser definida pelo PT nacional até sexta-feira.

O período para a realização das convenções acaba no próximo dia 5. Depois, os partidos têm até 15 de agosto para registrar as candidaturas.

Veja abaixo os candidatos a governador aprovados nas convenções que declararam apoio a Lula, Bolsonaro, Ciro ou Tebet.

Lula tem palanques em 21 estados e no DF

Lula e Alexandre Kalil (PSD), candidato ao governo de Minas Gerais
Lula e Alexandre Kalil (PSD), candidato ao governo de Minas Gerais| Reprodução/Twitter

A campanha de Lula tem candidatos a governador definidos na maior parte dos estados, sejam eles do próprio PT ou de partidos aliados. No Maranhão e o Espírito Santo, por exemplo, o palanque de Lula terá concorrentes do PSB – partido de seu vice, Geraldo Alckmin.

A lacuna mais importante das alianças do petista está no Rio de Janeiro. Na terça-feira (3), o diretório estadual do PT decidiu retirar o apoio da legenda a Marcelo Freixo (PSB) por causa da disputa ao Senado. O PSB deseja lançar Alessandro Molon para senador, enquanto o PT defende a candidatura única de André Ceciliano.

Na região Centro-Oeste também há indefinições: Goiás e Mato Grosso ainda não têm candidaturas definidas de apoio a Lula. Em Goiás, o PT havia lançado Wolmir Amado como pré-candidato, mas a chapa ainda não foi confirmada.

Na região Norte, Lula ainda não tem palanque no Acre. Já no Amapá, Clésio Vieira (Solidariedade) tem o apoio do PT e do PL. Ao que tudo indica, porém, Clésio apoiará Lula.

Nos outros estados, o petista já tem aliados definidos. Em Pernambuco, Lula pode ter palanque duplo: Danilo Cabral (PSB) apoia o presidente, mas Marília Arraes (Solidariedade), que era do PT até o início do ano, também é aliada do ex-presidente.

  • São Paulo: Fernando Haddad (PT)
  • Minas Gerais: Alexandre Kalil (PSD)
  • Bahia: Jerônimo Rodrigues (PT)
  • Rio Grande do Sul: Edegar Pretto (PT)
  • Paraná: Roberto Requião (PT)
  • Pernambuco: Danilo Cabral (PSB)
  • Ceará: Elmano Freitas (PT)
  • Pará: Helder Barbalho (MDB)
  • Santa Catarina: Décio Lima (PT)
  • Maranhão: Carlos Brandão (PSB)
  • Paraíba: Veneziano Vital do Rêgo (MDB) 
  • Espírito Santo: Renato Casagrande (PSB)
  • Amazonas: Eduardo Braga (MDB)
  • Piauí: Rafael Fonteles (PT)
  • Rio Grande do Norte: Fátima Bezerra (PT)
  • Alagoas: Paulo Dantas (MDB)
  • Distrito Federal: Leandro Grass (PV)
  • Mato Grosso do Sul: Giselle Marques (PT)
  • Sergipe: Rogério Carvalho (PT)
  • Rondônia: Daniel Pereira (Solidariedade)
  • Tocantins: Paulo Mourão (PT)
  • Roraima: Rudson Leite (PV)

Jair Bolsonaro tem palanques em 24 estados e no DF

Tarcísio de Freitas (Republicanos) concorre ao governo de São Paulo com apoio de Bolsonaro. Foto: Reprodução/Twitter
Tarcísio de Freitas (Republicanos) concorre ao governo de São Paulo com apoio de Bolsonaro. Foto: Reprodução/Twitter| Reprodução/Twitter

A última indefinição entre as alianças de Bolsonaro, em Minas Gerais, parece ter se resolvido na terça-feira (3). A ideia inicial era contar com o apoio do atual governador e candidato à reeleição Romeu Zema (Novo), mas ele vinha se esquivando da associação com Bolsonaro. Nesta semana o PL resolveu o impasse ao decidir lançar Carlos Viana como candidato ao governo.

No Rio Grande do Sul, Bolsonaro tem situação semelhante à de Lula em Pernambuco, com dois candidatos o apoiando. Pelo PL concorre Onyx Lorenzoni, deputado federal e ex-ministro no governo Bolsonaro. Também está na disputa o senador Luis Carlos Heinze (PP), apoiador do presidente.

  • São Paulo: Tarcísio de Freitas (Republicanos)
  • Minas Gerais: Carlos Viana (PL)
  • Rio de Janeiro: Cláudio Castro (PL)
  • Bahia: João Roma (PL)
  • Rio Grande do Sul: Onyx Lorenzoni (PL)
  • Paraná: Ratinho Jr. (PSD)
  • Pernambuco: Anderson Ferreira (PL)
  • Ceará: Capitão Wagner (União Brasil)
  • Pará: Zequinha Marinho (PL)
  • Santa Catarina: Jorginho Melo (PL)
  • Goiás: Major Vitor Hugo (PL)
  • Paraíba: Nilvan Ferreira (PL)
  • Espírito Santo: Carlos Manato (PL)
  • Amazonas: Wilson Lima (PSC)
  • Piauí: Coronel Diego Melo (PL)
  • Rio Grande do Norte: Fábio Dantas (Podemos)
  • Mato Grosso: Mauro Mendes (União Brasil)
  • Alagoas: Fernando Collor (PTB)
  • Distrito Federal: Ibaneis Rocha (MDB)
  • Mato Grosso do Sul: Eduardo Riedel (PSDB)
  • Sergipe: Valmir de Francisquinho (PL)
  • Rondônia: Marcos Rogério (PL)
  • Tocantins: Ronaldo Dimas (PL)
  • Acre: Gladson Cameli (PP)
  • Roraima: Antonio Denariun (PP)

Ciro Gomes tem apoio de 9 candidatos a governador

Ciro e Ricardo Gomyde (PDT), candidato ao governo do Paraná. Foto: Reprodução/Twitter
Ciro e Ricardo Gomyde (PDT), candidato ao governo do Paraná. Foto: Reprodução/Twitter| Reprodução/Twitter

Ciro tem número bem menor de palanques nos estados, na comparação com Lula e Bolsonaro. No Ceará, sua base eleitoral, ele teve de romper uma aliança história com o PT para ter um palanque “puro”, liderado por Roberto Cláudio (PDT) e sem apoio a Lula.

No Maranhão, o PDT tem uma situação curiosa. O candidato da legenda é o senador Weverton Rocha (PDT), que já declarou apoio a Lula. Ao mesmo tempo, Weverton tem o apoio do PL em sua chapa e se aliou a Roberto Rocha (PTB), candidato ao Senado que apoia Bolsonaro.

Em Minas, por outro lado, Ciro deve ter apoio de Marcus Pestana, do PSDB. Nacionalmente os tucanos estão coligados com Simone Tebet (MDB).

  • São Paulo: Elvis Cézar (PDT)
  • Minas Gerais: Marcus Pestana (PSDB)
  • Rio de Janeiro: Rodrigo Neves (PDT)
  • Rio Grande do Sul: Vieira da Cunha (PDT)
  • Paraná: Ricardo Gomyde (PDT)
  • Ceará: Roberto Cláudio (PDT)
  • Santa Catarina: Jorge Boeira (PDT)
  • Amazonas: Carol Braz (PDT)
  • Distrito Federal: Leila Barros (PDT)

Simone Tebet enfrenta dificuldades e pode ter que dividir palanque em SP

Simone Tebet e Eduardo Leite, candidato no Rio Grande do Sul. Foto: Reprodução/Twitter
Simone Tebet e Eduardo Leite, candidato no Rio Grande do Sul. Foto: Reprodução/Twitter

O palanque de Tebet deve ser o menos numeroso nos estados. Os mais importantes são no Rio Grande do Sul, em que a candidata tem o apoio de Eduardo Leite (PSDB); e em São Paulo, com Rodrigo Garcia (PSDB) tentando a reeleição.

Em São Paulo, porém, Tebet provavelmente dividirá espaço. Rodrigo Garcia já havia afirmado que pretendia apoiar Luciano Bivar (União Brasil) na disputa pela Presidência. Bivar acabou abrindo mão da candidatura, mas seu partido lançou Soraya Thronicke para concorrer em seu lugar.

Em seu estado natal, Mato Grosso do Sul, a candidata deve ter o apoio de André Puccinelli (MDB), ex-governador do estado.

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