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TSE presidência Pros
Convenção do Pros, no final de julho, que oficializou a candidatura de Pablo Marçal à presidência. Dias depois, o partido começou a ter conversas com a chapa PT-PSB.| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Por 4 votos a 3, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu manter o presidente do Pros, Eurípedes Junior, no comando da legenda após conceder, na última sexta-feira (5), uma liminar para que ele voltasse ao cargo. A votação foi concluída na noite desta quarta-feira (10) em sessão virtual extraordinária relatada pelo ministro Ricardo Lewandowski.

Além do relator, votaram a favor os ministros Alexandre de Moraes, Mauro Campbell Marques e Benedito Gonçalves, acatando uma reclamação de Eurípedes que alegava ter sido destituído do cargo por decisões judiciais contraditórias que seriam de competência do TSE, e não do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). Votaram contra a manutenção do presidente do Pros os ministros Edson Fachin e Carlos Horbach.

O plenário virtual julgou uma decisão provisória, isto é, o Tribunal ainda analisará o mérito do caso, mas até lá Eurípedes seguirá no comando do partido. Com isso, fica mantida no comando do Pros a executiva que pode revogar a candidatura de Pablo Marçal à presidência da República para apoiar a chapa Lula-Alckmin (PT-PSB), ainda a ser confirmada.

Por outro lado, em uma nota enviada à imprensa já quase na madrugada desta quinta (11), a campanha de Pablo Marçal informou que a decisão do TSE não tem relação com sua candidatura à presidência da República, e que permanece válida e registrada. “Todavia, ainda será buscado recurso no STF para mudança da atual decisão”, conclui.

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