O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) suspendeu os perfis das redes sociais do candidato a prefeito da capital paulista Pablo Marçal (PRTB), na última sexta-feira (23), após denúncia de suposto crime eleitoral feito pelo PSB, partido da deputada federal e candidata à prefeitura Tabata Amaral.
A alegação é de abuso de poder econômico com pagamento de usuários das redes sociais para cortes dos vídeos para fomentar o nome de Marçal nas eleições ainda durante o período de pré-campanha, o que é considerado crime eleitoral. No entanto, a medida de bloqueio das redes sociais do empresário e influencer foi considerada como censura imposta a Marçal durante a campanha, na avaliação de juristas e de políticos de direita, entre eles, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Uma live do candidato também foi derrubada no sábado (24).
No mesmo dia, Marçal criou um perfil secundário no Instagram para dar continuidade à campanha eleitoral e a conta ultrapassou o número de seguidores dos demais candidatos no domingo (25), quando atingiu 2,5 milhões de usuários na rede social. A Gazeta do Povo quer saber a sua opinião sobre o assunto. Opine, votando abaixo na nossa enquete:
O Ministério Público Eleitoral (MPE) ainda pediu à Justiça Eleitoral que o candidato informasse o total de recursos pagos aos titulares de perfis que fazem os cortes de vídeos e a origem do montante financeiro. A Procuradoria também solicitou a quebra de sigilo fiscal e bancário das empresas de Marçal. Ambos os pedidos foram indeferidos pelo TRE-SP.
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