O presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, fala à imprensa no Centro de Divulgação das Eleições (CDE) 2020
O presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, fala à imprensa no Centro de Divulgação das Eleições (CDE) 2020| Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, disse no domingo (15) que a mudança de procedimento na divulgação dos votos, com a centralização dos procedimentos no próprio TSE, foi uma decisão técnica, a partir da recomendação expressa em um relatório da Polícia Federal. A decisão teria ocorrido durante a presidência da ministra Rosa Weber, que assumiu o comando do tribunal em agosto de 2018.

"A centralização da totalização no TSE foi recomendação da pericia da PF em nome de se prover maior segurança à totalização. Portanto, é até possível que a centralização no TSE tenha sido a causa da lentidão, estamos estudando, mas foi decisão técnica decorrente de recomendação da PF e embora tenha dito que não tinha simpatia pela medida, eu também a teria tomado, porque era recomendação técnica de relatório minucioso da PF a esse respeito", disse Barroso. A falha no sistema de totalizar os votos que causou o atraso na apuração é inédita desde a adoção da urna eletrônica, em 1996.