Presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, rebateu críticas sobre falhas no sistema de apuração nas eleições 2020.
Presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, rebateu críticas sobre falhas no sistema de apuração nas eleições 2020.| Foto: Divulgação/TSE

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acredita que uma mudança para o antigo sistema de apuração dos votos eleitorais custaria ao menos R$ 100 milhões. Além do alto valor, o pouco tempo, em razão da proximidade do segundo turno, no dia 29 de novembro, inviabilizaria a troca já para essas eleições. O novo modelo de contagem, centralizado, utilizado pela primeira vez neste ano, foi bastante criticado por causa da demora na apuração, que em alguns locais foi concluída somente nesta segunda-feira (16). De acordo com o ministro do órgão, Luís Roberto Barroso, o atraso foi causado por problemas técnicos em um dos núcleos do supercomputador usado para a totalização dos votos. Até 2018 a contagem era realizada por cada Tribunal Regional Eleitoral dos Estados que só então enviava os dados para o TSE. Neste ano, a apuração passou a ser centralizada no TSE, após uma recomendação da Polícia Federal. A mudança foi aprovada na gestão da ministra Rosa Weber e o atual próprio Barroso afirmou em coletiva, ainda na noite de domingo (15), que não simpatizava com a medida.