Ministro declarou que antes do sistema eletrônico, votações não eram imunes a fraudes. “Isso não existe mais entre nós”, afirmou Fachin.
Ministro declarou que antes do sistema eletrônico, votações não eram imunes a fraudes. “Isso não existe mais entre nós”, afirmou Fachin.| Foto: Antonio Augusto/Secom/TSE

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, citou os 26 anos do início do uso das urnas eletrônicas no processo eleitoral do país durante a abertura da sessão plenária do Tribunal de terça-feira (17). Os equipamentos entraram em operação no dia 13 de maio de 1996. Ao celebrar a data, Fachin destacou que a urna eletrônica é um patrimônio nacional e “uma garantia oferecida a cidadania brasileira de que sua voz é ouvida na República, de que seu voto é recebido com igualdade e, com todos os demais votos escolhidos, integra com fidedignidade o resultado eleitoral”, afirmou o ministro. Para Fachin, as derrotas obtidas nas urnas não são fruto da operacionalidade dos equipamentos, mas sim da manifestação popular.

O ministro reafirmou que as urnas eletrônicas são seguras e que os resultados gerados são fiéis a vontade de todo o eleitorado brasileiro. “Prova disso são as 14 eleições, entre municipais e gerais, com voto eletrônico, além de centenas de eleições suplementares espalhadas por municípios brasileiros. Todos os resultados espelhando fielmente a expressão da soberania popular”, declarou.

Segundo informações do TSE, estão em operação atualmente 577 mil urnas eletrônicas em mais de 483 mil seções eleitorais no Brasil. De acordo com o órgão, cada um desses equipamentos com mais de 30 camadas de segurança.“Desde 1996, brasileiros e brasileiras conhecem o seu manuseio, conhecem até mesmo os sinais sonoros distintivos de seu funcionamento e colhem os resultados seguros das eleições”, comentou o ministro.

“Todos sabemos, e não custa repisar nessa oportunidade, que a urna eletrônica nasceu para propiciar eleições seguras num país que vivenciava votações que não eram imunes ao signo da fraude, do voto de cabresto, da intervenção humana e da lentidão nos processos de apuração e totalização. Isso não existe mais entre nós. Nosso sistema é moderno, seguro, confiável e, até mesmo hoje, depois do mais recente e sofisticado teste de confirmação, do Teste Público de Segurança, não houve qualquer sucesso nas tentativas de invasão do sistema.”