Pacheco também fez um apelo pela “pacificação de ânimos” e pela “civilidade, mesmo na divergência de opiniões”.
Pacheco também fez um apelo pela “pacificação de ânimos” e pela “civilidade, mesmo na divergência de opiniões”.| Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), defendeu nesta quarta-feira (3) o sistema eleitoral brasileiro e afirmou que as urnas eletrônicas são motivo de "orgulho nacional". Pacheco fez a declaração durante o discurso de abertura da primeira sessão do Senado após o recesso. "As urnas eletrônicas sempre foram motivo de orgulho nacional e trouxeram, nestes 26 anos de uso no Brasil, transparência, confiabilidade e velocidade na apuração do resultado das eleições", disse.

O parlamentar ressaltou que tem "plena confiança" no processo eleitoral e no trabalho da Justiça Eleitoral. Pacheco elogiou o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, e o ministro Alexandre de Moraes, que assumirá o comando do TSE durante as eleições. Os ministros da Corte têm sido alvo de críticas do presidente Jair Bolsonaro (PL).

"Meus reconhecimentos ao presidente da Corte, ministro Luiz Edson Fachin, quero aqui expressar minha certeza do trabalho exitoso também de seu sucessor, ministro Alexandre de Moraes, que assumirá o posto no próximo dia 16 de agosto e será responsável o TSE, a justiça especializada eleitoral, pelas eleições no Brasil", afirmou o senador.

O presidente do Senado também fez um apelo pela "pacificação de ânimos" e pela "civilidade, mesmo na divergência de opiniões". Ele defendeu que "o tom eleitoral seja sério, baseado em verdade, baseado em boas propostas". "As eleições existem para assegurar a legitimidade do poder político, pois o resultado das urnas é a resposta legítima da vontade popular. Legitimidade que deve ser reconhecida assim que proclamado o resultado das urnas", ressaltou.