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10º

Saulo

174 pontos

Saulo da Fé de Freitas nasceu no dia 1 de agosto de 1967, em São Domingo da Prata (MG). Centroavante com faro de gol, é o maior artilheiro da história do Paraná (106 gols). O Tigre se profissionalizou no Valeriodoce, com 19 anos, mas só foi contratado pelo Paraná aos 24, depois de ter passado pelo Atlético-MG. Foram seis anos de Vila Capanema (fora duas passagens rápidas por Guarani e Palmeiras, em 93), com cinco títulos estaduais e o da Série B de 1992. Atualmente Saulo é treinador desempregado. Nessa função, já retornou ao Tricolor em duas oportunidades, em 2003 e 2007. Na última, pegou a equipe já próxima do rebaixamento e não conseguiu evitar a degola no Brasileiro da Série A.

Ricardinho

181 pontos

Foi nas quadras de futsal do Pinheiros que Ricardo Luiz Pozzi Rodrigues (23/05/1976) deu seus primeiros dribles. Natural de São Paulo, mas criado em Curitiba, esse canhoto de 32 anos mostrou desde cedo sua habilidade com o pé esquerdo, de onde sempre saíam passes precisos, e a vocação para ser campeão. No campo, sua primeira conquista foi o título estadual de 1996, pelo Paraná. No jogo final, contra o Coritiba, ele saiu do banco para sacramentar com um gol a conquista sobre o rival. No ano seguinte, mais uma volta olímpica pelo Tricolor. No Corinthians, foi bicampeão brasileiro e campeão mundial. O ponto alto da sua carreira foi a participação em duas Copas do Mundo: em 2002, na qual foi campeão, e 2006. Hoje, joga no Oriente Médio.

Dirceu

213 pontos

O curitibano Dirceu José Guimarães, o Dirceuzinho (15/6/1952), foi lançado pelo Curitiba, em 1970. Na época, jogava ao lado de seu grande amigo, Levir Culpi, mas atuou no Coxa por apenas dois anos, vencendo os dois estaduais que disputou. No Rio, defendeu Botafogo, Fluminense e Vasco. Atuou ainda no México, Espanha e Itália. Em 25 anos de carreira nunca foi expulso, e sempre será lembrado como um jogador moderno, que flutuava pelo campo. Tinha um chute fortíssimo e disputou três Copas do Mundo (74, 78 e 82). A maior desilusão, no entanto, foi ter sido cortado por Telê Santana nas vésperas do embarque para o México, em 1986, após uma contusão muscular. Dirceu morreu em acidente automobilístico ocorrido no dia 15 de julho de 1995, no Rio.

Alex Mineiro

232 pontos

O que dizer de quem faz 8 gols em 4 partidas decisivas e leva seu clube a um inédito título nacional? Gênio? Fenômeno? Possuído? Todas as definições são possíveis, mas nenhuma melhor para os atleticanos do que: ídolo. Mineiro de Belo Horizonte, Alexander Pereira Cardoso (15/03/1975) chegou ao Atlético em 2001 e vinha sendo um coadjuvante de luxo no Brasileiro até o início dos mata-matas. Contra o São Paulo, nas quartas-de-final, um gol na vitória por 2 a 1. Pouco? Pois veja a semifinal: Atlético 3, Fluminense 2, três gols de Alex. Quer mais? Primeiro jogo da final: Atlético 4, São Caetano 2, outros três de Alex. E para fechar, mais um na decisão, o do título no 1 a 0 no ABC. Venceu dois estaduais pelo Atlético, passou pelo Japão e México, voltou à Baixada no ano passado e agora defende o Palmeiras.

Caju

359 pontos

Não é a toa que o Atlético deu o nome para o seu Centro de Treinamentos, um dos mais modernos do país, de Alfredo Gottardi (14/01/1915), o Caju. O goleiro que defendeu o Rubro-Negro por 17 anos é considerado um dos maiores ídolos da história do clube. Estreou em 1933 e sempre atuou no clube, negando propostas (milionárias para a época) do Rio e do exterior. Nascido em Curitiba no dia 14 de janeiro de 1915, também era chamado de "Majestade do Arco" pelo defesas incríveis que fazia. Foi o primeiro jogador do Rubro-Negro a ser convocado para a seleção: em 1942, para o Sul-Americano. Titular do Brasil nas cinco partidas, ganhou o título de melhor goleiro da América do Sul. No Atlético, foi campeão paranaense em 1934, 36, 40, 43, 45 e 49 – no ano seguinte aposentou-se. Morreu aos 85 anos, no dia 24 de abril de 2001.

Dirceu Krüger

378 pontos

Histórias de atletas que quase perderam a vida pelo seu clube são raros, talvez únicos. E é nessa categoria que se encaixa Dirceu Krüger (11/04/1945). Era 1970, clássico entre Coritiba e Água Verde quando o Flecha Loira invadiu a área adversária e se chocou com o goleiro Leopoldo. O atacante coxa levou a pior. Teve a alça do intestino rompida e foi levado ao hospital, onde passou semanas internado e chegou a receber a extrema-unção. Impulsionado por uma corrente de orações que chegou a unir coxas e atleticanos, Krüger conseguiu retomar sua trajetória no Alto da Glória. Em nove anos como jogador alviverde, fez 58 gols em 252 jogos. Como treinador, foi o eterno interino entre o fim dos anos 70 e meados dos anos 90. Ao todo, foram 185 partidas no comando. Hoje, aos 63 anos, Krüger trabalha nas categorias de base do Coxa.

Fedato

453 pontos

Aroldo Fedato nasceu em 16 de outubro de 1924, em Ponta Grossa, e é considerado o melhor zagueiro da história do futebol paranaense. É também quem mais tempo atuou pelo Coritiba: 13 anos. Se profissionalizou em 1944 e só saiu do Alviverde por um mês, em 1948, para excursionar com o Botafogo. Nem o pedido do treinador e dos dirigentes alvinegros convenceu o atleta a continuar no Rio. Tamanha admiração pelo futebol do jogador se explicava quando ele entrava em campo. O zagueiro jogava com classe, desarmava sem fazer faltas, não dava chutões e, se perdia um lance (o que era raro), ficava vermelho, pedia desculpas aos companheiros. No ano de 1951, recebeu o Belfort Duarte por ter ficado 80 jogos sem receber cartões. Foi campeão pelo Coxa em 1946, 47, 51, 52, 54, 56 e 57.

Sicupira

520 pontos

O craque da camisa 8. Dos gramados ao microfone, foi este o rótulo que sempre acompanhou Barcímio Sicupira Júnior (10/05/1944), paranaense da Lapa. Revelado pelo Ferroviário, tornou-se ídolo no Atlético, do qual também foi treinador. Ajudou o clube a interromper o jejum de 12 anos sem título estadual, em 1970, e tornou-se o maior artilheiro de sua história, com 154 gols. O primeiro deles, logo na estréia, foi uma amostra de toda sua genialidade: gol de biclicleta contra o São Paulo, na Vila Capanema, no dia 2 de setembro de 1968. Antes de iniciar sua trajetória na Baixada, jogou ao lado de Garrincha no Botafogo. Depois do Furacão, defendeu o Corinthians, onde soltou a frase "Quem nasce Barcímio Sicupira não precisa de apelido", imortalizada no recém-inaugurado Museu do Futebol. Hoje, é comentarista de rádio e televisão em Curitiba.

Alex

611 pontos

Alexsandro de Souza nasceu no dia 14 de setembro de 1977, em Curitiba, mas cresceu em Colombo. Começou jogando futebol de salão pela AABB e foi para o campo em 1990. Chegou ao profissional do Coxa em 95 e logo ajudou o time a voltar à Série A do Nacional. De toque refinado e visão de jogo acima da média, conquistou títulos por quase todas as equipes que passou. Os mais importantes, contudo, são as duas Copas do Brasil (98 pelo Palmeiras e 03 pelo Cruzeiro), a Libertadores (99 pelo Verdão), o Brasileiro (2003 pela Raposa, quando também recebeu a Bola de Ouro como o melhor da competição) e duas Copas América defendendo a seleção brasileira. Com a amarelinha, porém, teve as maiores decepções: o fracasso na Olimpíada de Sydney, em 2000, e a não convocação para a Copa da Ásia, em 2002. Atualmente, joga no Fenerbahçe (TUR).

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