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Aquele gol do Rafinha salvou a situação. Nem tanto pelos adversários, concorrentes diretos, que foram incompetentes e não conseguiram somar pontos. Falo do Palmeiras, porque o Bahia, pelo menos, fez uma graça em Santos e manteve a mesma distância. Não importa que o gol tenha sido sem querer, com o desvio da bola no ombro ou o que tenha sido. Importante para o Coritiba foi manter-se respirando, ali, alguns degraus acima da zona proibida, mas seriamente preocupado com o que o futuro possa oferecer.

A vitória talvez possa servir para dar uma arrumada na casa, aliviar a barra do técnico Marcelo Oliveira (que tenta se virar com o que sobra de time para ele poder escalar) e talvez conseguir projetar um futuro um pouco menos doloroso pela frente. O jogo em si foi o que menos importou. Truncado, com alguns lances ríspidos, não teve o brilho técnico que se poderia esperar. Mas isso é o que menos importa, porque a vitória apaga tudo e o resultado do Alto da Glória permite que se imaginem melhores dias pela frente. Pelo menos sem a pressão de quem vem lá de baixo, tentando sair da areia movediça.

Artilheiro

Uma citação necessária: Portuguesa 3 x 0 Palmeiras, com dois gols de Bruno Mineiro. Artilheiro por onde passa, só não serviu para o Atlético, onde também foi artilheiro. Mas não era importante, pelo que se sabe.

Lar, doce lar

A despedida bem que poderia ter sido melhor. O torcedor até que compareceu, desceu a serra, pagou pedágio, sabendo que a experiência de Paranaguá terminaria naquela partida. Mas não conseguiu sair comemorando do Caranguejão. Primeiro, porque o Joinville não está entre os primeiros colocados de favor. E ainda por falta de competência para aproveitar o fato de ter um jogador a mais em dois terços do jogo.

Mas, na conta final, até que o empate não pode ser encarado como mau resultado para o Atlético. Não para quem vinha se debatendo lá no meio da classificação e que pelo menos já mostrava alguns sinais de recuperação nas quatro vitórias consecutivas que antecederam o confronto de anteontem.

Como a diretoria encontrou uma maneira de a equipe voltar a jogar em Curitiba, o Janguitão (agora, ampliado com arquibancadas modulares, dizem que está sendo chamado de Janguitãozão) agora é o novo lar, com direito a passarela sobre a BR-277 e sem empecilhos para partidas importantes. Com algumas vantagens em relação a Paranaguá também dentro de campo, como o gramado quase impecável.

O inconveniente será a falta de iluminação, embora não seja nada que não se resolva a médio prazo. Se o importante era voltar para casa, reaproximar o time do torcedor e sentir a força da energia vinda da arquibancada, a partir da próxima terça-feira, contra o Boa, uma nova história começa a ser escrita. E os atleticanos acreditam piamente em final feliz.

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