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Abel Braga faz várias mudanças no Internacional | Albari Rosa / Gazeta do Povo
Abel Braga faz várias mudanças no Internacional| Foto: Albari Rosa / Gazeta do Povo

Ferrari domina treinos livres

Istambul – Foi só na primeira sessão de treinos livres, mas a Ferrari deu mostra ontem de que vai fazer valer seu favoritismo no circuito de Istambul, hoje, no treino classificatório do 12.º GP do Mundial. O treino livre, que não vale nada e não necessariamente indica como será o resto do final de semana, foi significativo pela vantagem que a dupla ferrarista abriu para o resto do grid, especialmente para os rivais da McLaren.

Kimi Raikkonen foi o mais veloz e o único piloto a andar na casa de 1min27s – fez 1min27s 988. Felipe Massa veio em segundo, com 1min28s391, e também foi o único a ficar nesta casa. Fernando Alonso (1min29s222) e Lewis Hamilton (1min29s261), da McLaren, ficaram em terceiro e quarto lugares.

Na sessão da tarde, porém, o inglês cravou a melhor volta, seguido por Raikkonen. Massa foi quinto, e Alonso, sexto.

"Apesar de no segundo treino minha colocação não ter sido muito boa, estou bem confiante", falou o brasileiro. "O carro começou rápido e só de termos ficado à frente da McLaren já é um bom sinal", disse Massa, que venceu na Turquia em 2006.

Istambul – Fernando Alonso e Lewis Hamilton quebraram o silêncio ontem em Istambul. Após "cabularem" a quinta-feira, juraram que fizeram as pazes após encontro e que até jogaram PlayStation. Mas o bicampeão, ao seu estilo, deixou claro que ainda não resolveu todos os problemas com seu companheiro na McLaren.

E, pela primeira vez no ano, tocou num assunto que era só queixa de bastidores: o fato de ele desenvolver e ajustar o carro, e Hamilton, um estreante na F-1, se beneficiar do fato de ter alguém mais rodado ao lado.

"Acho que a McLaren no ano passado não estava em lugar nenhum. Lembro quando me sentei no carro pela primeira vez, em dezembro, e depois na Austrália [abertura do Mundial, em março]", disse o espanhol. "Nunca fui recompensado por esses seis ou sete décimos que trouxe para o carro desde que o peguei pela primeira vez. E é este o problema desde o começo do Mundial."

Tomando os testes de pré-temporada como parâmetro, a queixa de Alonso faz algum sentido. Em de-zembro, quando o espanhol estava proibido por contrato de treinar com o novo time – ele era da Renault –, a McLaren, com Hamilton, foi a melhor nos treinos em duas oportunidades, o que equivale a 25% de aproveitamento.

Depois, de janeiro a março, já com Alonso integrado, esse porcentual subiu para 35%.

Mas é preciso considerar que o carro da equipe nesse período foi mudando e que novos componentes foram sendo incorporados. A melhora não pode ser creditada só à chegada dele.

Segundo Alonso, a conversa que ambos tiveram e que cada um teve com Ron Dennis, Norbert Haug e Martin Whitmarsh – os três chefões do time – não mudou nada na equipe inglesa.

"Conversamos para tentar, todos juntos, ganhar o campeonato", explicou. "Eles disseram que teremos igualdade de equipamento, estratégias... Ou seja, será tudo como nas 11 primeiras corridas."

O discurso do bicampeão ontem, véspera do treino classificatório para o GP da Turquia, que ocorre hoje, às 8 horas, foi quase o mesmo de Hamilton.

"Somos dois pilotos que querem vencer o campeonato. Mas isso não significa que a gente não se respeite", disse o inglês, líder do Mundial, sete pontos à frente do parceiro. "Não somos melhores amigos, mas nos respeitamos", fez coro Alonso.

O discurso da dupla da McLaren só desafinou na hora em que o tema foi o pedido de desculpas dos dois lados.

"Falei, "eu me desculpo, você se desculpa e acabamos com isso’", disse Hamilton. Já Alonso: "Ele me pediu perdão, e falei que pediria perdão se tivesse feito algo que ele julgasse estar errado. Como ele respondeu que não, não me desculpei."

Na TV: Treino classificatório para o GP da Turquia, às 8 h, na RPC TV.

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