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Com direito a dois confrontos diretos, Coritiba, Atlético, Bo­­ta­­fogo e Fluminense decidirão quem será o quarto re­­baixado para a Série B. Adver­­sário do Coxa na última rodada, no Couto Pereira, o Flu é o que vem jogando melhor entre os quatro, emplacando uma improvável arrancada. O Fo­­gão se mostrou forte ao vencer o líder São Paulo, mas estará desfalcado no duelo de domingo com o Atlético, na Arena.

O Tricolor carioca conseguiu contra o já rebaixado Sport a oitava vitória consecutiva (cin­­co no Brasileiro e três na Sul-Americana), chegando a 13 jogos de invencibilidade. Arrancada que começou após o técnico Cuca barrar figurões como o zagueiro Luiz Alberto, o lateral-direito Ruy, o volante Fabinho e o atacante Roni, definir um time no 3–5–2 e dar padrão de jogo a ele.

O sistema de marcação é formado pelo trio de zagueiros Gum, Dalton e Digão e a dupla de volantes Diogo e Diguinho. Os alas Mariano e Dieguinho têm liberdade para apoiar e voltam quando o time é atacado. Na frente, o meia Conca municia Maicon, que se movimenta pelos dois lados, e Fred, sempre presente na área para finalizar. A recuperação também coincide com o retorno do artilheiro, autor de 11 gols nas 12 últimas partidas.

No Botafogo, o técnico Este­­vam Soares tem mexido mais na equipe e não encontrou um padrão tão bom quanto o do rival. Ainda assim, ganhou quatro dos cinco últimos jogos pelo Brasileiro. O time que venceu o São Paulo, no En­­genhão, parecia o ideal para as duas últimas rodadas. Po­­rém perdeu suas principais armas ofensivas. Expulsos, o atacante Jobson, autor de dois gols no domingo, e o zagueiro Juninho, melhor batedor de faltas do Brasileiro, não en­­frentam o Atlético.

Emerson deve substituir Ju­­ninho e formar a dupla de zaga com Wellington. Os laterais Alessandro e Diego completam a linha de quatro de­­fensores. A proteção é feita pelos volantes Leandro Guer­­reiro e Fahel. Mais à frente, o meia Renato se divide entre a marcação e a criação, enquanto Lúcio Flávio joga mais solto. Sem Jobson, o time perde movimentação. A tendência é Estevam escalar Victor Simões ao lado de Reinaldo, mas também pode optar por um quinto homem no meio de campo e apenas um atacante.

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Gênio - Hélio dos Anjos

A vitória do Flamengo sobre o Goiás era dada como certa. Mas o técnico fortaleceu o meio de campo goiano e amarrou o Rubro-Negro durante a maior parte do jogo, garantindo o 0 a 0. Ainda teve boas chances de vencer.

Professor Pardal - Ney Franco

A insistência com a lenta dupla de zaga Pereira e Jéci foi fatal diante do rápido ataque santista. Após tomar dois gols, trocou Pereira pe­lo atacante Marcos Aurélio, dei­­xando o time ainda mais ex­­posto e abrindo caminho para o 4 a 0.

Operário-padrão - Conca

Fred tem marcado os gols do Fluminense, mas é o meia argen­­tino quem faz a bola chegar com qualidade ao ataque. Se apro­­ximando da área, também faz seus golzinhos, como na vitória de domingo por 3 a 0 sobre o Sport.

Peladeiro - Jaílton

O volante coxa-branca começou o jogo contra o Santos envolvido pela movimentação de Neymar, Madson e Paulo Henrique. Recua­­do para a defesa, continuou sendo presa fácil. Mas o título pode ser dividido com todo o time.

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