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Não entendi muito bem a escalação do técnico Marcelo Oliveira. O Coritiba ficou sem ninguém lá na frente e o Bahia achou que todo o espaço do campo estava a sua disposição. Foi para o ataque, abriu dois gols de diferença e mandou no jogo até o fim do primeiro tempo.

Mas aí, o treinador percebeu que havia alguma coisa errada, mexeu na frente e conseguiu igualar o placar. Houve até chances de virada no marcador, mas o empate pelo menos serviu para manter o Coxa imediatamente acima do limite da zona de rebaixamento, enquanto tenta se reorganizar para o campeonato brasileiro.

Empate fora de casa não é mau negócio, embora o Coritiba tenha pelo menos seis pontos no passivo, consequentes de duas inesperadas derrotas em casa. Agora viaja de novo, emenda com outra partida fora de casa, contra o Náutico, e o que vier de Recife será importante para a reabilitação. Isso se for para recomeçar a resolver as coisas em casa, no que todo mundo acredita.

O sábado

Como estive sábado em Paranaguá (transmitindo Atlético x Vitória para o PFC), pouco sei do que foi a partida do Paraná Clube em Criciúma. A não ser o que li e ouvi a respeito da derrota tricolor. Incluindo as reclamações sobre o impedimento no segundo gol dos líderes do campeonato. Palavra que pesquisei onde pude, nos lances gravados na internet, e não consegui ver a origem da jogada. Quando Zé Carlos recebe a bola está realmente bem adiantado, mas antes disso não se mostra nada. Pela veemência do protesto dos paranistas estou inclinado a acreditar ter havido mesmo alguma irregularidade.

Mas, ainda assim, o resultado negativo não pode ser considerado um fracasso, um tropeço. O Criciúma é líder não de graça e, naquela conta que toda comissão técnica faz, o que viesse de Santa Catarina certamente seria lucro. Soube também das oportunidades perdidas no segundo tempo, quando o placar poderia ter sido modificado. Aí já é outra conversa, do técnico Ricardinho com os atacantes sem pontaria.

Do que vi mesmo ao vivo, ficou a decepção no Gigante do Itiberê. Não pela derrota em si, embora sempre machuque quando acontece em casa. O Vitória, afinal, está disparado lá na ponta de cima da classificação e coleciona triunfos fora de casa. Mas o Atlético não fez por merecer coisa melhor.

E desta vez um pouco pela ação do técnico Jorginho, que organizou uma formação tática um tanto esquisita, com Paulo Baier em posição flutuante lá na frente, quase como um quarto atacante. Ficava lá perdido, aguardando a armação, que, teoricamente, seria função dele. E quando saiu, sem nada render, Liguera entrou com a mesma função, dividindo bolas altas com os parrudos zagueiros baianos.

Certo que Marcelo perdeu dois gols feitos, mas não foi tudo. O Atlético não pôde manter o embalo das três vitórias consecutivas, por absoluta falta de entrosamento de um time que está sendo formando somente agora, com a competição em andamento.

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