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Protesto: funcionário do Ninho da Gralha avisa os garotos que não será servido o café da manhã | Marco André Lima/ Gazeta do Povo
Protesto: funcionário do Ninho da Gralha avisa os garotos que não será servido o café da manhã| Foto: Marco André Lima/ Gazeta do Povo

Pratas da casa

Aposta de Ricardinho, os garotos formados nas categorias de base do Paraná vão se expor em 2012. O modelo da equipe baseado nos jovens deve aumentar a cobrança dos meninos da Vila Capanema por bons resultados. Desde 2006 o clube não conquista um título estadual no departamento amador. Hoje são seis titulares forjados no Ninho em campo.

No total, 50% do elenco começou no clube. Os piás do técnico Ricardinho terão o primeiro teste no jogo de hoje à noite contra o Luverdense – a média de idade do grupo é 21 anos (do time, 22). A "provação" dos jovens jogadores do Tricolor será um termômetro de como o, ainda inexperiente, time conseguirá lidar com a pressão dos jogos nesta temporada, que promete ser tensa.

"É uma grande responsabilidade para os garotos, mas eles estão preparados e com muita vontade de vencer e mostrar que são capazes", declarou Ricardinho.

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A impontualidade salarial que levou os funcionários do Paraná a paralisarem ontem as atividades do Centro de Treinamento Ninho da Gralha, em Quatro Barras, provocou mudaanças significativas na gestão das categorias de base do Tricolor.

Após os trabalhadores entrarem em greve devido a pagamentos atrasados (no protesto, por exemplo, deixararam de servir o café da manhã dos cem jovens que estão alojados no local), a diretoria paranista anunciou que entrou em acordo com a empresa Base para reassumir o controle da administração do departamento amador do clube.

Por contrato, a parceira, que construiu o complexo esportivo em 2008, continuaria no comando até 2020, tendo 50% do direito econômico de todos os garotos do Ninho. Agora, com a rescisão consensual do vínculo, o Paraná passa a ter o domínio exclusivos sobre os atletas.

"Chegamos a um acordo com o Renê Bernardi, sócio majoritário da Base, e iremos dispor de um valor ‘X’ para ser pago em algumas condições. O importante foi termos recuperado o controle dos nossos garotos", afirmou Celso Bittencourt, superintendente geral do Tricolor.

Além do fim do contrato, os dirigentes acertaram uma parte dos vencimentos atrasados com os trabalhadores do CT. Cerca de 40 funcionários são vinculados ao Paraná e há tempos vinham reclamando da impontualidade no pagamento.

Em reunião no meio da tarde de ontem, o presidente do clube, Rubens Bohlen, pagou metade do valor devido aos funcionários e se comprometeu a quitar o restante no prazo de dez dias.

"Foi um alívio para gente. Estávamos há muito tempo cobrando que nos pagassem e, pelo menos, parece que agora eles vão cumprir com o que prometeram", declarou, aliviado, um dos empregados do CT.

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