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Schumacher posa para fotos durante evento promocional da Mercedes em Kuala Lumpur, local do GP da Malásia, no domingo | Bazuki Muhammad/Reuters
Schumacher posa para fotos durante evento promocional da Mercedes em Kuala Lumpur, local do GP da Malásia, no domingo| Foto: Bazuki Muhammad/Reuters

Michael Schumacher ganha 30 milhões de euros da Mercedes por temporada. Seu companheiro de equipe, Nico Rosberg, apenas 10% disso. Schumacher foi contratado para dar vitórias ao time e lutar pelo título. Rosberg, essencialmente para aprender com Schumacher e ajudar a Mer­­cedes a somar pontos no Mundial de Construtores.

Mas depois das duas primeiras etapas do campeonato, o investimento em Rosberg tem se mostrado bem mais válido. O Schu­­ma­­cher que tem se apresentado nessa sua volta à Fórmula 1 não lembra em nada o excepcional piloto que entrou para a história como o de maior sucesso de todos os tempos. Norbert Haug, diretor da Mercedes, porém, não tem dúvida de que escolheu o homem certo para a montadora alemã: "Temos um dos melhores pilotos em atividade".

Na abertura da temporada, em Bahrein, Schumacher largou em sétimo e Rosberg, em quinto, 283 milésimos mais rápido. Na corrida, classificou-se em quinto, uma posição melhor que Schumacher. No fim de semana em Melbourne, Rosberg obteve o sexto tempo na definição do grid e Schumacher o sétimo, 43 milésimos mais lento E ao final das 58 voltas do GP da Austrália Rosberg recebeu a bandeirada em quinto e Schumacher em décimo, tendo feito um pit stop a mais para substituir o aerofólio dianteiro.

Haug saiu em defesa de Schu­­macher numa entrevista ao site da revista inglesa Autosport. "Alonso o atrapalhou na classificação", disse "E seu tempo pode ser considerado compatível com o de Nico, um dos jovens pilotos mais capazes da nova geração". O diretor da Mercedes procurou mostrar que seu piloto está bem. "Michael está mais relaxado que nunca e muito focalizado." E respondeu "sem dúvida" quando lhe perguntaram se acredita que Schumacher retornará ao seus melhores dias na Fórmula 1.

O que é certo é que em ne­­nhum momento passou pela cabeça de Schumacher que encontraria tantas dificuldades na sua volta. "Já entendi que pelo menos para sete pilotos (os da Ferrari, Red Bull, McLaren e Rosberg eu) sou o homem a ser caçado", comentou o piloto sete vezes campeão do mundo. Na prova no circuito Albert Park, domingo, precisou de várias voltas para ultrapassar Jaime Alguersuari, da Toro Rosso, o que lhe valeu críticas duras da im­­prensa europeia, em especial a inglesa.

Para Haug, a Mercedes tem a responsabilidade de disponibilizar um carro mais eficiente a Schumacher. O piloto tem considerado seu desempenho como "bom" para quem ficou três anos distante da Fórmula 1. Neste domingo, Schumacher terá nova oportunidade de mostrar maior adaptação ao carro à equipe: será disputado no circuito de Sepang, na Malásia, a terceira etapa do calendário, prova vencida por ele 2000, 2001 e 2004, sempre com Ferrari.

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