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O vazamento de dados no site do Athletico, que gerou uma série de cartões de torcedores clonados, é de corresponsabilidade do clube, de acordo com o Procon-PR.

Desde a tarde da última quarta-feira (19), diversos torcedores do Furacão têm reclamado nas redes sociais de terem seus cartões clonados, mais precisamente os que compraram ingresso pelo site do clube para a final da Copa Sul-Americana.

Porém, ainda há alguns relatos do mesmo problema com sócios que tem o cartão cadastrado no site para o desconto mensal e até de quem realizou compras na loja física na Arena da Baixada

Ou seja, caso haja algum tipo de ação por parte de algum consumidor lesado, o time é um dos que devem responder, além da operadora do cartão e a empresa que coleta os dados (Gateway).

A diretora do Procon-PR, Cláudia Silvano, alega que “qualquer prejuízo que o consumidor sofrer deve ser suportado tanto pela loja, quanto pela administradora do cartão de crédito”.

Além disso, o Athletico é corresponsável pelo problema causado, mesmo que seu setor de compras seja terceirizado.

“A responsabilidade no Código do Consumidor é solidaria, todo mundo responde. Se é uma loja do clube, vende produtos da marca do clube. Há uma responsabilidade entre todos os envolvidos nessa cadeia produtiva”, finaliza Silvano.

O que fazer?

De acordo com o Procon-PR, a primeira atitude a ser feita por parte dos torcedores lesados é entrar em contato com a operadora do cartão e pedir o chargeback (estorno) da compra. Caso a operadora se recuse, o consumidor deve procurar os Órgãos de Defesa do Consumidor.

O consumidor ainda pode realizar um Boletim De Ocorrência, que pode auxiliar caso o processo não seja cancelado pela operadora do cartão. Outra recomendação é anotar todos os protocolos de atendimento, e-mails e conversas com os bancos ou operadoras nas redes sociais, todos podem ser utilizados caso o consumidor precise acionar os Órgão de Defesa do Consumidor.

Entenda o caso

As informações começaram a surgir e se unificar em torno do Athletico nesta semana, através de informações no Twitter e Whatsapp, embora alguns relatos indiquem que desde sábado (15) já aconteciam compras irregulares nos cartões. (Veja abaixo).

Diversos torcedores informaram uma compra de menor valor, como R$ 4 a R$ 7, em um primeiro momento, para depois uma tentativa nova em um valor mais alto. As principais compras eram nos nomes de Sky e Mercado Pago (que aparece como Osasco na fatura), embora outros como World of Warcraft (Wow) também tenha relatos. Os valores giram em torno dos R$ 500, mas em alguns casos passaram de mil reais.

O Athletico informou em nota que o serviço de compras em seu site é terceirizado, realizado pela empresa Gateway e que já pediu uma análise sobre o caso.

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