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Walter, na época de Athletico.
Walter, na época de Athletico.| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

A informação de que o folclórico atacante Walter voltará a treinar no Athletico, com possibilidade real de ser recontratado, pegou a torcida de surpresa.

Atualmente com 30 anos de idade, o talentoso camisa 18 coleciona polêmicas desde que deixou o Furacão, em agosto de 2016. A própria saída do jogador foi mal explicada na época.

Veja abaixo cinco polêmicas do "gordinho" artilheiro.

Adeus

Após se destacar com 11 gols em 38 jogos em 2015, o Rubro-Negro se esforçou para manter o pernambucano em Curitiba. Emprestado pelo Porto, o jogador chegou a perder 10 kg na pré-temporada.

No entanto, apesar da melhor forma física, o rendimento em campo não correspondeu. Em 35 jogos até agosto, marcou apenas cinco vezes. Por opção da diretoria, foi embora para o Goiás, que o contratou como grande estrela da Série B.

Na chegada em Goiânia, cutucou o ex-clube "Minha vontade de vir para cá era muito grande. Lá é difícil, poucos acreditaram, mas a vontade do jogador é o que importa", disse o atacante na época.

Walter, no entanto, continuou frequentando jogos do Athletico em Curitiba quando podia. Em um deles, se envolveu em outra contravérsia: posou para foto com uma torcedora que segurava uma faixa com os dizeres "Fora Petraglia". A situação, contudo, foi contornada – o jogador afirmou que não viu o que estava escrito.

A faixa da polêmica segurada por Walter
A faixa da polêmica segurada por Walter

De time em time

Apesar das juras de amor, a segunda passagem de Walter pelo Goiás não durou muito tempo. Ele fez apenas dez jogos em 2016, com três gols marcados, e não conseguiu o acesso para o Esmeraldino.

No ano seguinte, fez outro seis jogos permaneceu somente até fevereiro. O motivo da saída? Ele teve o contrato rescindido após acertar uma cotovelada no goleiro Matheus durante uma sessão de treinamento.

Mas o atacante nem sequer trocou de cidade. Em março, foi anunciado pelo Atlético-GO. Pelo Dragão, fez cinco gols em 25 jogos, mas não evitou o rebaixamento à Série B. Os problemas com peso também voltaram a ficar visíveis.

Walter, pelo Atlético-GO, contra o Furacão
Walter, pelo Atlético-GO, contra o Furacão| ALBARI ROSA/GAZETA

Luta contra o peso

Em 2018, o pernambucano defendeu mais dois clubes: Paysandu e CSA. A primeira parada foi no Papão, onde chamou a atenção, mas não pelos três gols em 12 partidas.

Totalmente fora de forma e com problemas pessoais (sumiço do pai), Walter acabou pagando do próprio bolso para ser repassado ao CSA – ele ainda tinha vínculo com o Porto e estava emprestado ao time paraense.

Em Alagoas, Walter disputou outra 15 partidas – com duas bolas na rede. Ajudou o time a conseguir o acesso à elite, virou xodó da torcida, mas registrou problemas com a balança e ficou marcado por episódios extracampo.

Pra delegacia

Em um deles, em agosto, foi preso por sacar uma arma de brinquedo para dois funcionários da Eletrobras. Eles foram até a cada do jogador para cortar a luz. O boleiro, no entanto, tratou o caso como um mal-entendido.

"Eu, com uma arma de brinquedo de casa, que tenho o comprovante que posso ir para qualquer lugar com ela. Nesse momento, o cara foi cortar a luz de casa e eu desci com essa arma. O cara pensou que eu tinha jurado ele, de alguma forma. Não foi isso o que aconteceu. Eu peço desculpas por tudo, o acidente, tudo. Não foi por mal. Quem me conhece, sabe. É isso aí. Foi um momento errado, uma hora errada", explicou-se.

Doping

A outra polêmica aconteceu em julho, após partida contra o Brasil de Pelotas, pela Série B. O atacante testou positivo para as substâncias proibidas furosemida e sibutramina, presentes em remédio contra a obesidade. No entanto, o trâmite levou cinco meses para que Walter fosse, de fato, suspenso – o que aconteceu em novembro.

Inicialmente, a pena seria de um ano, retroativa para julho de 2018. Mas, em julgamento no Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJDA) em 2019, a pena foi ampliada em mais um ano.

Agora, o atacante aguarda a liberação para jogar a partir de 5 de julho. No entanto, ele já pode treinar sob supervisão de um clube de futebol nesta terça-feira (5).

Quando os treinos estiverem liberados no CT do Caju, o pernambucano se apresenta para iniciar dois meses de recuperação da condição física. Caso o desempenho agrade e ele atinja as metas estipuladas pela comissão técnica, pode assinar contrato com o Furacão.

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