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Sicupira ganha biografia em livro: Athletico, Garrincha e surpresas de “trajetória sem igual”
| Foto: Jonathan Campos/Gazeta do Povo

A vida de Barcímio Sicupira, ídolo e maior artilheiro da história do Athletico, vai virar livro em 2019. Em produção pelo jornalista Sandro Moser, a obra pretende esmiuçar a carreira do ex-atacante e comentarista esportivo.

O livro batizado provisoriamente de “Sicupira”, ainda sem data de lançamento, promete revelar as melhores histórias vividas pelo craque atleticano dentro e fora das quatro linhas. Dos 75 anos do eterno camisa 8 do Furacão, 13 foram como jogador. Dos 250 gols marcados na carreira, foram 156 gols pelo Rubro-Negro, marca até hoje não superada.

O craque atleticano ainda formou um esquadrão pelo Botafogo nos anos 60 com Zagallo, Gérson, Jairzinho e Garrincha, e atuou ao lado de Rivellino, no Corinthians, na década de 70.

“Vamos contar a trajetória esportiva inteira dele, que no futebol paranaense é sem igual", garante Moser. "Ele é uma um personagem muito importante de Curitiba e o livro também é um espaço para contar a transformação que a cidade sofreu nos últimos 50 anos”, explica o autor, que é repórter da Gazeta do Povo.

Viagens, resenhas e causos da bola, incluindo as histórias vividas com Mané Garrincha, estarão na biografia. Após pendurar as chuteiras, já são 43 anos dedicados ao esporte como comentarista no rádio e na televisão.

“Eu tenho tanta história que é até difícil contar. Muitos dos envolvidos estão vivos. Como eu vou contar as cagadas dos amigos?”, brinca Sicupira, com sua irreverência. “O Sandro e eu criamos uma amizade. Ele está tendo surpresa atrás de surpresa”, complementa o ídolo atleticano.

A ideia de documentar a vida de Sicupira no papel partiu dos filhos Mariana, Flávia e Barcímio. Eles procuraram e apontaram Sandro Moser como o cara certo para contar e apurar as histórias.

 O autor e o biografado na Bombonera, estádio do Boca Juniors. Arquivo Pessoal
O autor e o biografado na Bombonera, estádio do Boca Juniors. Arquivo Pessoal

“Para mim está sendo muito especial. Eu sou atleticano desde criança e passei a vida inteira indo ao jogo com meu pai. E quando um atacante do Athletico errava o gol, ele falava: ‘se fosse o Sicupira era caixa’. Então eu cresci tendo o Sicupira como uma espécie de super-herói”, descreve Moser.

E as homenagens ao ídolo não param. Torcedores do Athletico também projetam erguer uma estátua de Sicupira na Praça Afonso Botelho, em frente à Arena da Baixada. “Estou recebendo um carinho muito grande e de muitos que nem me viram jogar. Está sendo tudo fantástico”, agradece o ex-jogador.

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