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| Foto: Giuliano Gomes/Gazeta do Povo

Atleticanas

Voltando

Fora de ação desde o dia 1º de março por causa de uma lesão muscular na coxa esquerda, sofrida durante a vitória por 2 a 1 sobre o Iraty, na Arena, o lateral-direito Alberto foi liberado ontem pelo departamento médico para iniciar os trabalhos físicos. No entanto, a volta do jogador às atividades com bola deve ocorrer só na semana que vem.

Confirmados

O zagueiro Rhodolfo e o volante Valencia têm volta assegurada à equipe de Geninho no confronto com o Paranavaí, domingo. O primeiro não enfrentou o Cianorte, na última apresentação atleticana no Estadual, há nove dias, por estar suspenso. Já o segundo, não pegou o Dallas, em amistoso nos EUA, por conta de um reforço muscular na perna esquerda que ficou fazendo no CT do Caju.

O advogado e torcedor do Atlético Ricardo Campelo antecipou-se à decisão do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) sobre os mandos de campo da segunda fase do Paranaense, que deve sair só na quinta-feira, e entrou na Justiça Comum. Com base no Estatuto do Torcedor, ele pede que o artigo 9º do regulamento da competição seja seguido de forma literal (leia-se dar ao campeão do turno inicial sete partidas em casa no octogonal decisivo).

Caso esse anseio seja considerado improcedente pelo Judiciário, há um segundo pedido: pela paralisação do campeonato por falta de tempo hábil entre o julgamento do STJD e a abertura do turno final, previsto para sábado, dia 28.

"O pedido é para que seja cumprido o que está escrito no artigo 9º. Ou, como está pendente o recurso no STJD, que o campeonato seja paralisado para que os clubes possam se programar após a manifestação do STJD", diz o torcedor, que impetrou a ação no início da tarde de ontem – o processo foi remetido à 9ª Vara Cível da capital.

A expectativa do advogado/torcedor é que um despacho saia no máximo até segunda-feira. Campelo se diz livre de qualquer influência do clube para procurar uma decisão fora da esfera esportiva. De acordo com as normas da Fifa, clubes de futebol não podem recorrer aos tribunais comuns – apenas no "tapetão".

"O Estatuto do Torcedor me da a legitimidade para entrar com essa ação. Sou torcedor e sócio do Atlético, mas estou agindo em causa própria", afirma Campelo.

Na Federação Paranaense de Futebol (FPF), o presidente Hélio Cury foi informado pela reportagem sobre a iniciativa do torcedor atleticano. O dirigente não admite receio de ver a competição paralisada.

"Vamos analisar com o departamento jurídico o que pode ocorrer e só depois tomaremos uma decisão e qual caminho tomaremos", comenta o dirigente, que em entrevista exclusiva à Gazeta do Povo, na quarta-feira, dividiu a culpa entre a entidade e os clubes pela redação do artigo 9º.

A diretoria do Furacão também ficou sabendo da ação através da reportagem. No entanto, o também advogado e presidente rubro-negro, Marcos Malucelli, crê que nenhuma decisão deve ser proferida antes do julgamento na esfera esportiva.

"O julgamento será no início da tarde da quinta-feira justamente para haver o tempo hábil (48 horas previstas pela lei) para a marcação dos jogos", pondera ele, que não colocará o Atlético em nenhum mesa para tentar um acordo quanto à tabela da fase final. "Esgotou a paciência. Agora é o artigo 9º ou o que o STJD decidir."

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