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Gustavo lamenta a terceira derrota seguida do Atlético | Marcio Cunha / Agif / Folhapress
Gustavo lamenta a terceira derrota seguida do Atlético| Foto: Marcio Cunha / Agif / Folhapress

O Atlético provou ontem, contra a Chapecoense, na Arena Condá, que toda fase ruim pode piorar – e muito. Derrotado por 3 a 0, o time paranaense escancarou sua crise pessoal com outra atuação alarmante. Das últimas dez partidas do Brasileiro, o Furacão venceu apenas uma. E a perspectiva não é nada animadora, com Corinthians e o clássico contra o Coritiba nas próximas duas rodadas.

A equipe caiu para a 13.ª colocação, com 28 pontos, mas pelas atuações recentes continuar fora da zona de rebaixamento é um enorme bônus para os comandados de Claudinei Oliveira. "Era um confronto direto e o pessoal de baixo vem chegando perto. Com todo respeito, era um jogo para três pontos, até para ter tranquilidade para domingo [contra o Timão]", desabafou o zagueiro Gustavo. "Nossa situação está cada vez mais complicada. A gente tem de ter mais atenção para não tomar esses gols e depois correr atrás", falou o atacante Mosquito.

Pior do que cair diante de um rival que abertamente luta contra a degola é continuar jogando mal e não dando qualquer indício de melhora. Em 24 rodadas, o Rubro-Negro não conseguiu virar nem um jogo sequer no campeonato. Quando o volante Bruno Silva marcou de cabeça ontem (9/1º), portanto, não seria difícil imaginar que Marcelo e companhia não teriam força para trazer pontos de Santa Catarina.

O meia Camilo (21/2º) e o atacante Leandro (43/2º) completaram o placar com facilidade, sob o olhar da segunda pior defesa do campeonato. São 32 gols sofridos, atrás somente do lanterna Palmeiras, com 36.

O setor ofensivo atleticano também não funciona. Já não faz gol há três rodadas e, depois da parada para a Copa do Mundo, balançou a rede apenas 11 vezes em 15 duelos – média de 0,73 por jogo. Problemas que Claudinei tem nas mãos em um ambiente de cada vez mais pressão.

Nenhuma das substituições do treinador ontem tinha mais de 21 anos. "Depois que tomamos o segundo, a equipe se abateu de uma forma que não pode", opinou Gustavo, que reclamou da falta de comprometimento tático de alguns companheiros. Ele pediu uma reação urgente. "Temos de trabalhar pensando no domingo, logo em seguida tem Atletiba. Temos de vencer", cravou.

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