Atlético esgota cadeiras e Atletiba será só para sócios

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Barracas armadas ao redor da Arena, gente passando frio na madrugada, confusão ao abrir das bilheterias pela manhã... Um cenário típico cada vez que o Atlético colocava ingressos de partidas importantes à venda. Mas que ficou na história. Com a lotação completa das cadeiras do estádio anunciada ontem, o Atletiba de domingo, que pode valer o título estadual de 2009 para o Rubro-Negro, será a primeira decisão exclusiva para sócios.

"Agora não teremos mais filas. É uma coincidência vendermos a última cadeira na semana de um jogo assim, mas já vínhamos caminhando há muito tempo para isso", diz o presidente atleticano Marcos Malucelli, comemorando a marca de 22.772 assentos ocupados por 21.501 sócios e aproveitando para lembrar que seguem à venda cerca de mil cadeiras no setor Brasílio Itiberê – ainda em construção, que o clube promete entregar em julho.

Foi justamente no Atletiba decisivo do ano passado que explodiram as adesões. Temendo ficar fora do estádio, quase duas mil pessoas se associaram na semana que antecedeu o clássico, elevando o quadro para mais de 13 mil. Movimento que continuou a partir de então, depois de os torcedores perceberem que era a única maneira de garantir lugar nos grandes jogos

Aos não-sócios resta brigar pelas migalhas. O Atlético ainda pode colocar escassos bilhetes à venda desde que o Coritiba abra mão de parte da carga a que tem direito, os inadimplentes não acertem as contas ou associados pela internet não recebam o smart card a tempo. Em partidas sem grande expectativa de torcida adversária, como a de amanhã contra o ABC,, pela Copa do Brasil – primeira após o esgotamento das cadeiras –, ainda há a possibilidade de acomodação no setor dos visitantes.

Os ingressos restantes custarão R$ 40 (R$ 20 a meia-entrada), preço cobrado desde a partida contra o Nacional, de Rolândia, na semana passada, quando entrou em vigor o aumento de R$ 10. Malucelli descartou qualquer possibilidade de majoração especial para partidas decisivas, afetando principalmente as torcidas adversárias, como outras diretorias anteriores fizeram na Arena. "Na minha administração não há possibilidade de isso acontecer", garantiu.