Copa do Brasil 2018: “A expulsão foi absurda, não era nem para amarelo”, reclama Diniz após empate do Atlético-PR

Técnico Fernando Diniz, do Atlético, ficou indignado com a expulsão do zagueiro Thiago Heleno. | Albari Rosa/Gazeta do Povo/

Técnico Fernando Diniz, do Atlético, ficou indignado com a expulsão do zagueiro Thiago Heleno.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo/

O técnico Fernando Diniz viu a expulsão do zagueiro Thiago Heleno, aos 22 do primeiro tempo, como determinante para o resultado do jogo e avaliou como excessiva a decisão do árbitro Flavio Rodrigues de Souza. O Furacão só empatou com o Ceará por 0 a 0 nesta quarta-feira (28), na Arena da Baixada, pela partida de ida da terceira fase da Copa do Brasil.

“A expulsão eu achei absurda, onde eu estava dava bem de frente para o lance. O Thiago Heleno tentou ir só na bola e não tinha como atingir o cara de maneira agressiva. Ele alegou excesso de força, mas não teve nada a ver, ele não teve intenção nenhuma de machucar o jogador do Ceará”, afirmou Diniz em entrevista coletiva.

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“Na minha visão, não era falta nem para amarelo, e ele acabou levando vermelho. Isso acabou prejudicando muito o nosso jogo”, completou o treinador.

Thiago Heleno foi expulso ainda no primeiro tempo e o Furacão acabou tendo dificuldade na criação, tendo que se desdobrar na marcação por conta da inferioridade numérica e sofrendo pressão do Ceará, principalmente no segundo tempo. Apesar disso, o treinador atleticano gostou da atuação do time e comemorou o um ponto conquistado.

“Tivemos coisas muito positivas e algumas coisas que não tão boas, mas muito por conta da expulsão. As chances que o Ceará teve no jogo, todas foram a gente que entregou a bola no meio do caminho. Então, estou contente com o que a equipe fez, o espírito de luta. A gente ganhou um ponto e não perdeu dois”, opinou.

A partida de volta entre Atlético e Ceará será apenas no dia 15 de março, às 21h30, no Castelão. O Furacão precisa de uma vitória para avançar de fase, já que neste ano não há o critério de gol fora. Quem passar de fase garante mais R$1,8 milhão nos cofres.