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O técnico Tiago Nunes comemora vitória com os jogadores. | Albari Rosa / Gazeta do Povo
O técnico Tiago Nunes comemora vitória com os jogadores.| Foto: Albari Rosa / Gazeta do Povo

Tiago Nunes promoveu uma metamorfose desde que assumiu o comando técnico do Atlético. Substituto de Fernando Diniz, contestado pela torcida e demitido com 35% de aproveitamento em junho, Nunes aposta nos jovens, dá força ofensiva ao time e, assim, vem colhendo frutos no Brasileirão e na Sul-Americana, apesar de ter sido eliminado na Copa do Brasil – caiu para o Cruzeiro, nas oitavas de final.

Além da mudança no sistema com três defensores, Nunes evita improvisações e pede mais “verticalidade”. Ou seja, o estilo de toque de bola, marca principal do trabalho do antecessor Diniz, é deixado de lado em busca de um maior poder de fogo. Os números explicam.

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Nos 12 jogos da Série A com Diniz, o Furacão teve 54 finalizações à meta adversária, média de 4,5 chutes por duelo. Entretanto, a equipe só superou a marca de cinco chutes a gol em quatro partidas (contra Chapecoense, Atlético-MG, Santos e São Paulo). Já nos embates com Grêmio e Paraná, o Rubro-Negro deu um simples arremate durante os 90 minutos.

Já com Tiago Nunes, o Atlético demonstra ser mais agressivo. A média do time na Série A com o treinador é de 5,6 finalizações por confronto. Isso que o atual comandante comandou o time em apenas três duelos até o momento (Internacional, Cruzeiro e Vitória).

Ou seja, com Nunes, o Atlético ganhou verticalidade e arrisca mais, enquanto com Diniz a equipe comandava a posse de bola, mas ameaçava pouquíssimo os adversários.

Jogadores

Além da postura, outra mudança importante foi nas peças usadas. Se o zagueiro Paulo André era desfalque com Diniz, Nunes tem a ausência do também defensor Thiago Heleno.

No entanto, a solução para a zaga é outra. Antes do Mundial, Zé Ivaldo foi escalado em dez dos 12 jogos da Série A. Agora, Léo Pereira, campeão paranaense sob o comando de Nunes, ganha oportunidade e vai se firmando no time principal. Já na lateral esquerda, a saída de Thiago Carleto resultou na titularidade de Renan Lodi.

No meio campo, o rodízio entre Rossetto, Lucho e Bruno Guimarães continua. Porém, com a chegada de Wellington para a posição, Camacho perdeu espaço. O homem de confiança de Diniz só ficou de fora em uma das 12 partidas do torneio nacional (quando foi expulso), mas só esteve em campo com Nunes por 22 minutos, contra o Inter.

Por fim, o meia Raphael Veiga ganhou a vaga de Guilherme, enquanto o atacante Marcelo Cirino desbancou Nikão e Marcinho vai substituindo Bergson. No ataque, o único que se manteve com a troca de técnico foi Pablo.

É com essas modificações que o Atlético se prepara para enfrentar o Corinthians, pela 17.ª rodada da Série A, no próximo sábado (4), às 21h, no Itaquerão.

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