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Estruturas provisórias montadas na Arena em 2005. | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Estruturas provisórias montadas na Arena em 2005.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Treze anos depois da traumática decisão da Libertadores, o Atlético-PR tem nova chance de conquistar seu primeiro título internacional de grande porte. Mas, desta vez, o Furacão não será impedido de jogar no Caldeirão. Nesta quarta-feira (12), uma vitória simples sobre o Junior Barranquilla, às 21h45, na Arena da Baixada, garante a taça da Sul-Americana.

Conquistar um caneco continental se tornou obsessão do clube desde a fatídica final da Libertadores de 2005. O Atlético foi impedido de jogar na Arena da Baixada – um dos estádios mais modernos do Brasil na época – por causa da capacidade de 24 mil pessoas do estádio, menor que os 40 mil exigidos pela Conmebol, e um intricado jogo político nos bastidores.

“O Leoz (Nicolás, então presidente da Conmebol) tinha envolvimento muito forte com o São Paulo Futebol Clube, com o Marco Polo Del Nero (era presidente da Federação Paulista), ele estudou engenharia em São Paulo e tinha essa ligação. A LG era promotora da Conmebol e do São Paulo”, recorda Mario Celso Petraglia, em entrevista ao blog do Mauro Cezar Pereira na Gazeta do Povo.

O clube tentou de todas as formas jogar no Caldeirão, principal trunfo do time naquela campanha. Lutou nos bastidores e providenciou arquibancadas provisórias para atender o requisito dos 40 mil lugares. Tudo em vão. Com uma ‘canetada’ da Conmebol, o primeiro jogo foi transferido para o Beira-Rio, em Porto Alegre, a 750 quilômetros de Curitiba. Terminou 1 a 1, com 30 mil presentes. Em São Paulo, o Rubro-Negro foi goleado por 4 a 0, no Morumbi, e ficou com o amargo vice-campeonato.

“Temos até hoje todas as comprovações legais e atestados exigidos por Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, todos os órgãos competentes, comprovando que nossa capacidade era de 40 mil lugares. Foi uma canetada absurda que impediu que o Atlético Paranaense jogasse a final em seu estádio”, protesta o atual presidente do Deliberativo.

Agora, entretanto, a situação é completamente diferente. A Arena foi totalmente remodelada para a Copa de 2014 e tem capacidade para 43 mil pessoas. O estádio, que conta com teto retrátil e grama sintética, também chamou atenção da imprensa colombiana.

“Imponente. Essa é a palavra que descreve perfeitamente o estádio Joaquim Américo Guimarães. O estádio tem um estilo europeu que o torna moderno, estético e espetacular. Acompanhado de um gramado sintético com aspecto natural e em perfeitas condições”, elogia o jornal El Heraldo, o maior da região de Barranquilla.

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