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Amistoso de 2017 foi marcado por brigas | Hugo Harada/Gazeta do Povo
Amistoso de 2017 foi marcado por brigas| Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo

Atlético e Peñarol se enfrentam nesta quinta-feira (26), às 19h30, na Arena da Baixada, pela Copa Sul-Americana. Oficialmente, esse é o primeiro confronto entre as equipes, mas um amistoso recente serve de prévia para o clima (quente) que provavelmente se verá em campo.

Diante de quase 30 mil pessoas, o Furacão recebeu os uruguaios em 25 de janeiro de 2017. O jogo de preparação para a temporada acabou com três jogadores expulsos, além de nove cartões amarelos distribuídos pelo árbitro.

A partida, que terminou empatada por 0 a 0, acabou mesmo marcada por várias confusões e brigas no gramado, cenário que pode se repetir em um duelo pela segunda mais importante competição continental.

No mesmo ano, pela Libertadores, houve briga generalizada na partida entre Peñarol x Palmeiras, fato que não pode ser chamado de novidade em jogos contra brasileiros.

As brigas recorrem de 1962, na decisão da Libertadores com o Santos. Grêmio (1993) e Flamengo (1999) também tiveram problemas de ‘relacionamento’ os carboneros, que têm o estilo brigador no DNA.

Destaques

Com passagem pelo Grêmio, o meio-campo Cristian Rodríguez, de 32 anos, é o principal jogador da equipe. Ao lado do lateral-direito Varela, que está machucado, Cebolla defendeu a seleção do Uruguai na Copa do Mundo.

Outro veterano de destaque no Peñarol é o argentino Maxi Rodríguez, de 37 anos, que já defendeu Atlético de Madrid e Liverpool, além do Newell’s Old Boys, onde foi revelado.

O atacane Lucas V iatri, que apareceu para o futebol no Boca Juniors, está voltando a jogar aos poucos, recuperando-se de um problema na vista. Deve ficar no banco de reservas contra o Furacão.

Time provável (4-2-3-1)

Dawson; González, Formiliano, Matheu e Hernández; Pereira, Cristian Rodriguez, Canobbio, Maxi Rodriguez, Estoyanoff; Fernández. Técnico: Diego López.

A característica da equipe é de marcação pressão na saída de bola adversária, com jogo de velocidade e força física.

Divulgação/Peñarol

Momento

Os Manyas recém estrearam no Torneio Clausura, empatando em casa com o Racing de Montevidéu, por 1 a 1, com gol do atacante Gabriel Fernández. O jogo aconteceu no último sábado (21) e foi o primeiro compromisso oficial desde 7 de junho. Também marcou a estreia do técnico Diego López.

No geral, a campanha carbonera em 2018 deixa a desejar. No Torneio Apertura, por exemplo, o clube amarelo e preto terminou na segunda colocação, atrás justamente do rival Nacional. Foram dez vitórias, quatro empates e uma derrota em 15 partidas.

Já no Torneio Intermedio, que aconteceu entre maio e junho e dava vaga na Libertadores, o time não se classificou à final. A campanha teve quatro vitórias e duas derrotas. Na decisão contra o Torque, o Nacional levantou a taça.

Na Libertadores, os uruguaios foram eliminados ainda na primeira fase, em grupo que tinha o paraguaio Libertad, o argentino Atlético Tucumán e o boliviano The Strongest. Em seis jogos, a equipe venceu os três jogos como mandante e perdeu os três como visitante.

Histórico

Fundado em 1891 como Central Uruguay Railway Cricket Club, o tradicional clube uruguaio adotou o atual nome em 1914, em homenagem ao bairro homônimo da capital do país.

Além de maior campeão nacional, com 51 títulos, o Peñarol é o segundo time com mais conquistas no mundo, atrás do escocês Glasgow Rangers. Na coleção de troféus, estão cinco taças da Libertadores e três de campeão mundial de clubes.

Jogo da volta

O segundo duelo contra o Peñarol está marcado para 7 de agosto, no Campeón del Siglo, em Montevidéu. O estádio inaugurado em 2016 tem capacidade para 40 mil torcedores

Quem avançar pega o vencedor do confronto entre Caracas, da Venezuela, e Sport Huancayo, do Peru.

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