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Técnico Fernando Diniz, do Atlético. | Marcelo Andrade/Gazeta do Povo/
Técnico Fernando Diniz, do Atlético.| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo/

A pressão é grande. Com três derrotas consecutivas e uma série de seis partidas sem vitórias na temporada, o Atlético abre a decisão das oitavas de final da Copa do Brasil precisando urgente de reação. Apesar do peso do confronto com o Cruzeiro, já na quarta-feira, às 21h45, novamente na Arena da Baixada, o técnico Fernando Diniz minimiza a falta de resultados. Para o treinador do Furacão, o problema do time é mais psicológico do que técnico-tático: falta controle emocional. Principalmente quando o placar é desfavorável.

A análise do comandante rubro-negro, feita logo após o revés de virada para o Atlético-MG, por 2 a 1, dentro de casa, leva em consideração as três últimas apresentações do time. Segundo ele, a equipe vinha se comportando bem em campo, inclusive dominando as ações, diante de Palmeiras, Newell’s Old Boys e Galo, até que se perdeu emocionalmente com os gols adversários.

“Precisamos ter uma postura melhor quando vier o revés. Vamos conseguir empatar ou até virar o jogo mantendo aquilo que temos de forte, que é jogar coletivamente, com a bola”, afirmou Diniz, em entrevista coletiva.

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Na opinião do treinador, o time tem perdido a cabeça e deixado de executar aquilo que vem treinando. É o que precisa mudar. “Não dá pra desmanchar aquilo que você tem como prioridade, como força, só porque está perdendo o jogo”, reclama, pedindo tranquilidade já para o duelo com a Raposa. Se souber lidar com esse problema crônico, aponta o comandante, o time tem tudo para evoluir.

“Tem que achar o equilíbrio, ver que tem coisas erradas para corrigir, mas que tem muitos acertos para preservar e ter muita frieza para não achar que está tudo errado agora”, completou Fernando Diniz, combatendo o sentimento de terra-arrasada que vem de parte da torcida – que vaiou o time na Baixada.

Convicto de que o trabalho tem dado certo, com o time se impondo aos adversários na maior parte do tempo, o técnico atleticano quer o elenco de cabeça erguida. “É vital manter a força mental do início ao fim”, afirmou, dando a letra do que deve ser cobrado no CT do Caju no pouco tempo que tem até quarta-feira.

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