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| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) puniu, nesta sexta-feira (19), o Atlético com multa de R$ 70 mil pelo uso de camisas amarelas com a frase “Vamos todos juntos por amor ao Brasil” no duelo com o América-MG, dia 6 de outubro, na Arena da Baixada, véspera do primeiro turno das eleições.

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O Furacão foi punido por ter concretizado a ação sem o aval da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O clube chegou a pedir aval da entidade, mas fora do prazo de 48 horas de antecedência exigido por regulamento. Além disso, a CBF revelou que negou o pedido do Atlético, mas que mesmo assim o clube foi em frente.

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“De fato vale lembra que a Procuradoria não citou a questão política. Efetivamente o regulamento não proíbe manifestação política. Nesse caso houve o pedido de autorização, por mais que tenha sido feito fora do prazo regulamentar. Obviamente não justifica o clube se utilizar de uma manifestação não autorizada. Fiz questão de trazer toda a cadeia de e-mails para contextualizar o que realmente aconteceu. Foi feito pedido para a Federação que encaminhou para a CBF e respondeu direto à Federação. O retorno foi dado no fim do expediente. No dia da partida viram o retorno da Federação que acabou levando a erro o Atlético/PR”, justificou o advogado Marcelo Mendes, em material divulgado pelo STJD.

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O Auditor Eduardo de Mello discordou da defesa. “Estudei o caso e casos anteriores e discordo da defesa. Foi um erro. O Atlético deveria ter precaução. O pedido foi indeferido. Entendo por condenar por descumprir um oficio da CBF. Levando em consideração a ação com o Uber entendo que não podemos aplicar uma pena menor que a anterior. Apeno o Atlético/PR em R$ 70 mil”, explicou.

O Furacão é reincidente na infração. Em julho, o clube recebeu multa de R$ 50 mil pelo uso de celular em campo pelo goleiro Santos, em uma ação de marketing do clube. Santos, por sua vez, ainda pegou um jogo de suspensão.

O auditor José Nascimento foi mais enfático em relação à polêmica de uso político. “Caso complexo por ser questão objetiva. A norma pede autorização e essa autorização foi negada. Embora tenha uma opinião de louvar a conduta do clube em relação a sua intenção, temos que ter em mente que pessoas estão morrendo por questões políticas. Não posso entender que aquela manifestação política é boa e correta. Mesmo analisando o mérito do programa acho arriscado. Vou acompanhar o relator”, disse.

Antes do julgamento, o gesto foi visto pelo procurador-geral do STJD, Felipe Bevilacqua, como ato político a favor do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL). “Não estava escrito o nome do candidato, mas a mensagem política foi clara. Não adianta alegar que não”, disse.

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