O projeto de Mario Celso Petraglia de refundar o Atlético-PR , ao menos na sua identidade visual, tem data e hora para ocorrer. Em convocação feita pelo presidente do Conselho Deliberativo do Furacão, o clube vai votar sobre a alteração dos símbolos, distintivos e uniformes do clube no próximo dia 8 de dezembro, quatro dias antes da final da Copa Sul-Americana.
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O evento vai ocorrer pela manhã no CT do Caju e neste dia será revelada a proposta de redesenhar os ícones atleticanos, com a proposta de alteração do Título II do Estatuto Social.
Com isso, escudo, mascote e até mesmo as cores do clube devem sofrer alterações, segundo Petraglia já anunciou publicamente e reafirmou nas redes sociais. Fica em suspense outra estratégia ventilada pelo cartola: mudar o nome do clube para ‘Paranaense’.
“Clube Atlético tem vários: Mineiro, Boca Juniors, River Plate e nós, o Paranaense”, iniciou. “O Atlético-MG se apossou do prenome, porque não gosta do ‘Mineiro’. Eu gostaria de que nos chamássemos ‘Paranaense’. É o ‘meu’ nome, e é assim que somos conhecidos na América do Sul”, disse recentemente.
A necessidade de aprovação dos conselheiros, entretanto, não seria obstáculo para Petraglia. Presidente do Conselho, o dirigente exerce imensa influência sobre o órgão, em sua grande maioria formado por correligionários do próprio cartola.
Em 2016, por exemplo, 170 conselheiros participaram da reunião que aprovou o projeto da FunCAP, cujo organograma defende que a fundação utilizará o futebol como ferramenta para o desenvolvimento educacional e social.
O artigo 9.º do estatuto do Atlético estabelece as diretrizes para a bandeira, o distintivo, o uniforme e o hino. A mudança do escudo do clube é praticamente certa. Ou seja, o Deliberativo atleticano teria de aprovar em votação a mudança do estatuto referente ao atual distintivo.
Já a mudança das cores do Furacão é recebida com ceticismo por pessoas ligadas ao clube.
A percepção interna é de que uma sugestão drástica como essa desviaria a atenção das outras mudanças que, de fato, acontecerão: no caso, como citado acima, a modernização do escudo e a criação de uma mascote.
De qualquer maneira, o estatuto do clube abriria margem interpretativa para a inclusão de outras cores no uniforme. “Para a identificação do clube nas competições esportivas, no uniforme dos atletas deverão constar, necessariamente, as cores vermelho e preto. Em caráter excepcional e para fins comemorativos ou mercadológicos, o uniforme poderá conter outras cores em substituição às originais”, diz o texto.
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