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A Fomento Paraná, agência controlada pelo governo estadual, depositou ontem a segunda parcela do financiamento de R$ 131,2 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para reforma da Arena da Baixada para a Copa do Mundo de 2014, no valor de R$ 32,7 milhões, na conta da CAP S/A – sociedade de propósito específico (SPE) criada pelo Atlético para gerir a obra.

O dinheiro foi liberado após a conclusão de 30,7% do cronograma físico-financeiro do projeto, aferida em relatório de auditoria da PriceWaterhouseCoopers, contratada pela Fomento Paraná. Na última atualização divulgada pela CAP S/A, no dia 15 de janeiro, a obra nova no estádio estava apenas 14,42% finalizada. A primeira parcela, liberada em janeiro, havia sido de R$ 26,2 milhões. A soma das duas é de R$ 58,9 milhões – ou seja, 44,9% do total.

A próxima parcela será depositada quando a CAP S/A comprovar a execução de 50% da obra. Segundo cronograma do BNDES, não poderia ultrapassar 70% do crédito total. Porém o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou que a instituição financeira nacional só libere valores acima de 65% após análise do projeto executivo pelo Tribunal de Contas do Paraná (TC-PR) – uma benesse, na verdade, por causa do atraso no processo. Inicialmente, essa verificação deveria ser feita antes da liberação de 20% do empréstimo.

Desde janeiro, o Atlético não atualiza o andamento da construção. Naquele período, o clube indicava que tinha alcançado 55,82% de toda a obra – incluindo aí a reforma do que já existia e a implantação das áreas novas.

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