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Veja as atuações no jogo| Foto:

Rhodolfo divide com Vinícius mérito por gol salvo em cima da linha

Rhodolfo estava desacostumado a ser ovacionado. Mas ontem ele foi o cara do Atletiba. O Atlético só não saiu de campo derrotado porque o zagueiro salvou, quase em cima da linha, o tento certo de Marcelinho Paraíba. A torcida comemorou como gol o lance do beque de 22 anos, responsável por impedir novo triunfo do Coritiba dentro da Arena.

"Estava marcando o Bruno (Batata). Na hora em que vi o Marcelinho aparecer livre, com chances de fazer o gol, saí correndo. O Vinícius fez certo em não cometer o pênalti. Seria bem mais difícil agarrar", disse ele, dividindo os méritos com o goleiro rubro-negro, que passou o dia de seu aniversário sem ser vazado. "Aqui é um grupo. Precisamos desconfiar do companheiro e estar atento para salvar esse tipo de bola", emendou.

O camisa 4 espera que a providencial defesa sirva como marco de um novo relacionamento com a torcida. "É normal culpar a defesa quando se perde o jogo. Mas tenho mais de três anos como profissional e aprendi a lidar com as cobranças. São normais. Tenho me dedicado muito para atuar cada vez melhor", afirmou. (CEV)

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Quarenta e quatro do segundo tempo. Lançamento longo para Paulo Baier. Quando o veterano meia se preparava para ajeitar a bola, recebe a carga do coxa-branca Démerson. Os atleticanos pedem pênalti. O árbitro paulista Wilson Luiz Seneme, integrante do quadro da Fifa, manda seguir a partida. Estava criado mais um capítulo polêmico na história do principal clássico do estado.

"O camarada empurrou o Paulo Baier, foi pênalti. Mas infelizmente o juiz não marcou", reclamou o técnico Waldemar Lemos, ganhando o apoio do elenco na reclamação. "Jogamos bem, poderíamos ter saído com a vitória se o pênalti tivesse sido assinalado", emendou Rafael Miranda. O volante substituiu Chico no começo da etapa final "para melhorar a marcação do time", explicou Lemos, momento em que o Coritiba dominava as ações em campo.

A queixa encontrou eco no vestiário dos visitantes. René Simões, comandante alviverde, também quis dar a sua versão para o "lance capital". "O Waldemar talvez esteja falando isso porque de onde estava não deu para ver perfeitamente. Eu vi. E sei que não foi pênalti. O Paulo Baier merecia até um cartão amarelo", ressaltou ele. "Mas ele (Waldemar) está certo. Tem de defender o seu", completou, desculpando o amigo dos tempos de Mesquita, no Rio de Janeiro – a dupla foi responsável por levar o pequeno time da Baixada Fluminense à Primeira Divisão carioca em 1985.

A rigor, a trombada com Démerson acabou sendo o único momento de destaque do camisa 10. Contratado para dar inteligência ao meio de campo do Furacão, Baier pouco fez. Ainda cansou no segundo tempo, permitindo o avanço dos armadores coxas-brancas. Mesmo assim, continua com crédito. "O Paulo teve uma participação boa. Deixei-o em campo porque poderia decidir em uma cobrança de falta", explicou Lemos.

Até teve a chance, a dois minutos do fim do tempo regulamentar. A bola, porém, subiu demais. E o Atletiba terminou 0 a 0.

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