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Aurélio Miguel está otimista com o desempenho do judô brasileiro | Daniel Castellano / Gazeta do Povo - enviado especial
Aurélio Miguel está otimista com o desempenho do judô brasileiro| Foto: Daniel Castellano / Gazeta do Povo - enviado especial

Ouro em Seul 1988 e bronze em Atlanta 1996, o ex-judoca Aurélio Miguel comemorou as duas medalhas brasileiras na modalidade em Londres: o bronze de Felipe Kitadai e, em especial, o ouro de Sarah Menezes, a primeira da modalidade entre as mulheres em toda a história. Apesar da desclassificação de Rafaela Silva e de Bruno Mendonça nesta segunda-feira, Miguel, que atualmente é vereador em São Paulo, acredita em mais medalhas nas provas que restam.

"O primeiro ouro feminino foi fantástico. Era o que faltava", comentou o campeão olímpico, que passou ontem pelo Crystal Palace, o centro de treinamentos da delegação brasileira em Londres. Miguel acredita ainda que os dois medalhistas de Londres têm grandes chances na Rio 2016. "Eles são bem novos. Em 2016, vão estar no ápice", avalia.

Para ele, o bom resultado em Londres, bem como a classificação completa da seleção para os Jogos – pela primeira vez o Brasil compete em todas as categorias – é fruto da estrutura que os atletas têm hoje. Bem diferente de quanto dele competia.

"No meu tempo, eu mesmo fazia as estatísticas dos meus adversários. E era na mão. A gente não tinha sequer médico. Certa vez fiquei doente numa disputa na Bulgária e quem me atendeu foi um médico cubano", recorda.

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