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Era para ser um momento de paz, renovação de contratos e euforia pela vaga quase assegurada na Libertadores. Deu tudo errado. E os dez dias que separavam os jogos contra Sport e Fluminense viraram um inferno para o Palmeiras.

O martírio começou na madrugada de ontem, ainda no Recife, após a derrota por 3 a 1 para os pernambucanos. Membros da torcida organizada Mancha Alviverde discutiram com os jogadores no aeroporto.

Na versão do presidente da torcida, Jânio Carvalho, que não estava presente no incidente, alguns dos atletas estavam embriagados. Isso teria irritado integrantes da Mancha, que cobraram mais seriedade do elenco após os dois últimos tropeços contra equipes ameaçadas pelo rebaixamento – o time perdeu em casa do Juventude (1 a 0).

Já o Palmeiras, por meio de seus dirigentes, nega que qualquer jogador estivesse bêbado. "O que nós vimos foram alguns comprarem Coca-Cola e pão de queijo", afirmou o diretor de futebol Genaro Marino.

Quatro atletas foram considerados alterados pelos fãs do clube: Deivid, Valmir, Paulo Sérgio e Luiz Henrique. Segundo o diretor de futebol Savério Orlandi, só os dois últimos tiveram contato com a torcida. "Os dois foram abordados de uma maneira covarde dentro do banheiro do aeroporto e foram agredidos verbalmente", contou.

Amanhã, Valdívia será julgado e deve ser punido por agressões a Alan Kardec e Thiaguinho, do Vasco.

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