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Enquanto a torcida palmeirense aguarda com ansiedade pela chegada de Luiz Felipe Scolari, o presidente alviverde ainda demonstra preocupação. Cotado para assumir a seleção brasileira depois da demissão de Dunga, Felipão ainda não assinou contrato com o time paulista. Belluzzo afirma que confia na palavra do treinador, que já tem tudo discutido verbalmente sobre o contrato, mas não deixa de se mostrar ainda apreensivo com a chance de seu treinador ser recrutado pela CBF. Enquanto isso, Felipão será apresentado na quinta, às 12h, na Academia de Futebol. À noite, ele irá ao Pacaembu assistir ao jogo contra o Santos e reencontrar a torcida palmeirense.

"O Felipão vai chegar na quinta-feira. O contrato não foi assinado ainda, mas tudo foi discutido com ele. Não posso obrigá-lo a ficar no Palmeiras. Ele me disse que vai chegar aqui para treinar o Palmeiras. Não conversei sobre a seleção. Aliás, ele não fez nenhuma menção a isso", disse o mandatário, afirmando ainda que não há uma cláusula que libere o treinador para comandar a seleção, ao programa "Roda Viva", da TV Cultura.

No último domingo, o treinador, que esteve na África do Sul para comentar o Mundial para um canal local, afirmou por meio de sua assessoria de imprensa que fica feliz com o apelo popular para que volte ao time nacional, mas reafirmou que está apalavrado com o Palmeiras. Porém, ele não descarta comandar a equipe em 2014, no Mundial que será realizado no Brasil.

"Neste momento, tenho um acordo verbal com o Palmeiras. Além disso, estou dizendo que poderei estar trabalhando na seleção em 2014 no meu país, ou por outra seleção, ou estar recepcionando meus colegas e amigos que fiz aqui na Copa e nos oito anos que estive fora do país", disse o treinador.

Caso Valdivia

Belluzzo também comentou nos programas sobre os reforços para o Palmeiras na temporada e a contratação do meia Valdivia. O Al-Ain, dos Emirados Árabes, já aceitou uma proposta do Verdão que gira em torno de € 4 milhões (R$ 8,9 milhões) por 50% dos direitos federativos do jogador. Membros da diretoria do clube já dão a negociação como certa, mas o presidente Luiz Gonzaga Belluzzo mantém a cautela ao falar do assunto.

"Conversei com o Valdívia pela última vez há duas semanas. Ele sempre demonstrou vontade de voltar, mas não depende só dele. Dinheiro nós já temos, não é o problema. Mas não dá para pagar a multa rescisória", disse Belluzzo.

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