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Jogador da República Tcheca tenta passar pelo bloqueio triplo da seleção alemã: os germânicos venceram fácil por 3 a 0 | Fillippo Monteforte/AFP
Jogador da República Tcheca tenta passar pelo bloqueio triplo da seleção alemã: os germânicos venceram fácil por 3 a 0| Foto: Fillippo Monteforte/AFP

Com a responsabilidade que cabe a um time bicampeão do mundo e ainda carregando o mal-estar provocado por ter entregado o jogo para a Bulgária, o Brasil enfrenta hoje uma Alemanha forte e que chega como franca atiradora para a partida que apontará um dos semifinalistas do Mundial da Itália. Quem perder disputará a quinta colocação, em Modena. O jogo começa às 12 horas (de Brasília).

A Alemanha chega embalada para a decisão, depois de liquidar em três sets (parciais de 25/23, 25/18 e 25/13) uma República Tcheca que na véspera havia colocado o Brasil em sérias dificuldades. Cansados física e mentalmente depois do tie-break com os brasileiros, os tchecos foram atropelados. Na coletiva, o capitão Bjorn Andrae mostrou a perspectiva alemã. "Podemos jogar pelo quinto lugar. Isso significa que vamos jogar sem pressão. Espero que todos joguemos ao máximo e vejamos o que acontece".

Na fase de preparação, no mês passado, a Alemanha, jogando em casa, em Heidelberg, ganhou dois dos três amistosos entre as duas equipes. Ciente do potencial do adversário, Bernar­­dinho quer ver seu time consistente, após apresentar muitos altos e baixos. "É importante que o Brasil faça uma grande partida. Não podemos jogar mais ou menos porque é a chance de passarmos para a próxima fase. Os amistosos mostraram a eles que é possível ganhar da seleção brasileira".

A seleção alemã está empolgada com os progressos obtidos nos últimos anos. Há dois anos, encerrou um período de ausência dos Jogos Olímpicos que du­­rou 36 anos. Depois de Pe­­quim, o argentino Raúl Lozano, que conduziu a Polônia ao segundo lugar no Mundial de 2006, assumiu o comando. "Não tenho problemas para enfrentar o Brasil. Se deixarmos o respeito à parte, podemos encará-los", disse.

A vitória brasileira passa por uma série de fatores. Bruninho, que está distribuindo as bolas com inteligência, terá de manter o nível. Se o jogo for longo, Murilo, o grande sustentáculo da equipe, pode voltar a ser acometido pelas cãibras na panturrilha esquerda, que o perseguem. Por fim, persiste o problema na posição de oposto. Vissotto está irregular e talvez Théo seja enfim efetivado como titular. A equipe ainda tem contra si a torcida italiana, que segue revoltada com a derrota para a Bulgária.

Rodada

A Itália ganhou dos EUA por 3 a 1 (14/25, 25/23, 28/26 e 25/22), ontem, em Roma. Assim, ficou perto da semifinal, precisando só vencer a Fran­­ça, hoje. Já Cuba venceu a Es­­pa­­nha por 3 a 1 (25/22, 15/25, 25/22 e 25/22) e decide a vaga com a Bul­­gá­ria. A Sérvia garantiu-se na semifinal ao bater a Rússia por 3 a 1 (28/26, 16/25, 25/21 e 27/25).

Ao vivo

Brasil x Alemanha, às 12 horas, no SporTV.

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