Brasil pode passar "constrangimento" com aeroportos, diz Orlando Silva

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O ministro dos esportes, Orlando Silva, fez duras críticas a Infraero nesta segunda-feira durante a Soccerex, convenção de negócios e futebol, realizada em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Segundo ele, o Brasil pode passar por sérios "constrangimentos" se nenhuma medida for tomada para acelerar o processo de ampliação dos aeroportos brasileiros.

"Hoje tem uma preocupação muito forte com aeroportos. É evidente que os aeroportos estão próximos do limite da necessidade do Brasil. Quando pensamos em um evento desse porte e pensamos que o Brasil é quase um continente no qual só se pode circular de avião, percebemos que o aeoporto é o risco principal para a Copa de 2014. Imagino que Infraero terá que alterar totalmente a conduta, o comportamento, a atitude, ter uma atividadade completamente diferente do que teve até aqui sob pena de oferecer constrangimentos a realização do Mundial", criticou Orlando Silva.

De acordo com o ministro, o Governo está fazendo o possível para acelerar o processo para que não tenha problemas durante o Mundial. Segundo ele, até mesmo uma proposta foi encaminhada ao congresso para que os aeroportos sejam reformados e modernizados.

"O governo encaminhou a proposta para fazer as licitações o mais rapidamente possível, permitindo a ampliação dos aeroportos em um prazo menor. Isso pode diminuir o risco do sistema aeroportuário, mas é preciso que a própria infraero tome medidas mais rápidas. Ou anda mais rápido ou o Brasil pode passar constragimentos", repetiu o ministro.

Em relação aos estádios, Orlando Silva admitiu que Natal ainda está atrasado em relação aos outros estados. Por outro lado, segundo o ministro, Manaus avançou na construção de sua arena para a Copa do Mundo de 2014.

"Temos uma certa indefinição em Natal. Estive em Manaus recentemente e já está em um estágio avançado. Em São Paulo tivemos uma novidade, que foi o estádio de Itaquera. Mas acho que na parte de estádios, o Brasil está avançando bem", afirmou o ministro, revelando que cinco dos sete estados que pediram financiamento ao BNDES já conseguiram o incentivo.