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A chegada do meia Madson (esq.), contratado por empréstimo do Santos, acabou ofuscada pela saída do preparador físico Riva Carli, que vai para o São Paulo. Gerente de futebol do Furacão, Ocimar Bolicenho (dir.) é só elogios para o reforço | Albari Rosa/ Gazeta do Povo
A chegada do meia Madson (esq.), contratado por empréstimo do Santos, acabou ofuscada pela saída do preparador físico Riva Carli, que vai para o São Paulo. Gerente de futebol do Furacão, Ocimar Bolicenho (dir.) é só elogios para o reforço| Foto: Albari Rosa/ Gazeta do Povo

Ataque

Matador está descartado pela diretoria

Na apresentação dos novos reforços, o gerente de futebol do Atlético, Ocimar Bolicenho, deixou bem claro: não virá mais nenhum jogador para ser o camisa 9 do Rubro-Negro. Apesar da necessidade de um "matador" mostrada no último Brasileiro, o clube procura agora um atacante de velocidade, que jogue pelos lados do campo.

"Nós sabemos que o setor que necessita de mais recursos é o ataque. Está aqui o Henan, que é um jogador de referência. Para essa posição nós temos três jogadores: o Henan, o Nieto e o Bruno Mineiro. Agora nos falta um jogador pelo lado, porque nós perdemos o Maikon Leite, que era um atleta de velocidade", explicou o dirigente

No dia em que o meia Madson, o atacante Henan e o lateral-direito Marcos Pimentel foram apresentados oficialmente como jogadores do Atlético, a saída do preparador físico Riva Carli acabou ofuscando a chegada dos primeiros reforços para 2011. Indicado pelo técnico do São Paulo, Paulo César Carpe­­gia­­ni, o profissional acertou oficialmente ontem a sua ida para o Tricolor paulista.

"Ele nos comunicou que recebeu uma proposta e o Atlético não pode competir", lamentou o ge­­ren­­te de futebol do Furacão, Oci­­mar Bolicenho. Apesar de o dirigente ter afirmado que a vontade do presidente Marcos Ma­­lucelli era de promover alguém dentro do clube, sendo o mais provável alvo o auxiliar de preparação física Márcio Henrique, a reportagem da Gazeta do Povo apurou que o Atlético tentará contratar um substituto. Três nomes, não divulgados, já estariam em vista.

Um dia antes da saída do preparador físico, o presidente ru­­bro-negro, Marcos Malucelli, ha­­via afirmado que esperava contar com o profissional até o fim de seu mandato, como acertado previamente. Dessa maneira, o próprio Riva assumiu que não teve uma boa recepção do dirigente. "Falei com o presidente e só depois disso me senti mais tranquilo. Evi­­den­­temente ele não estava satisfeito, mas entendeu a situação, a oportunidade que eu estava tendo. Es­­tou indo com a certeza de que tenho as portas abertas para voltar", declarou o preparador ao site do clube.

Enquanto isso, os olhares estavam voltados para as apresentações dos três primeiros re­­forços indicados pelo técnico Sér­­­­gio Soa­res, com destaque para o meia Mad­­­son. O jogador chega ao Atlé­­tico emprestado pelo San­­tos, com a possibilidade de no fi­­nal de 2011 o Furacão comprar 50% dos seus direitos econômicos por US$ 1 milhão (R$ 1,7 milhão).

Mesmo tendo de abrir mão de disputar o maior torneio das Amé­­ricas no ano que vem pela equipe paulista, o atleta aparentava satisfação com a mudança para Curi­­tiba. "É lógico que deixar de disputar uma Libertadores é meio complicado, mas espero que aqui eu possa ir bem e possa levar o Atlético para Libertadores, permanecendo aqui também para 2012", afirmou o meia.

Madson foi muito questionado pelo seu comportamento no San­­tos, o que fez Bolicenho bancar o atleta. "Eu tive a oportunidade de trabalhar com o Madson por seis meses e não tenho um desvio comportamental neste período [para reclamar]. Tenho certeza absoluta de que ele vai manter um comportamento absolutamente profissional e vai dar alegrias para a torcida do Atlético. Eu me responsabilizo por isso", garantiu o gerente de futebol, que espera trazer mais três reforços para fechar o elenco.

Para Madson, todos os casos envolvendo os Meninos da Vila não farão parte da nova vida em 2011. "Eu já passei uma borracha em cima disso. Estou com outra cabeça. Existiram alguns problemas, mas agora está tudo resolvido. Estou mais maduro e acredito que aqui no Atlético não vou dar tristeza para o Ocimar, só alegria", garantiu, ao lado do dirigente rubro-negro.

Dono de uma tatuagem no mí­­nimo polêmica no braço, o meia contou que queria escrever, "Mad­­son, o Fera", mas na hora optou por outra palavra iniciada com "F"; esta, impublicável. Arrogância? Não, segundo ele. "Sempre fui hu­­milde, não vai ser um desenho que vai mudar isso", garantiu o meia de 24 anos, com quem pelo menos o preparador físico Riva Carli não precisará se preocupar.

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