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Desfile da Gucci na Semana de Moda de Milão | REUTERS/Alessandro Garofalo
Desfile da Gucci na Semana de Moda de Milão| Foto: REUTERS/Alessandro Garofalo
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Em sua estreia hoje, às 21 horas, contra o Joinville, na casa do adversário, o técnico Toninho Cecílio, em seu quinto dia de trabalho pelo Paraná, espera mostrar um toque pessoal dado à base que recebeu de seu antecessor, Ricardinho.

À primeira vista, o Tricolor passará a ter mais solidez no setor defensivo do meio de campo, com três jogadores responsáveis primordialmente pela proteção da defesa. Essa função – segundo o novo comandante – é um dos pontos críticos do time.

"Eu tenho uma certa preocupação com a defesa, especialmente com a transição. O time vinha jogando bem, mas precisamos vencer e estamos mudando pelas características do adversário, um time bastante agressivo", contou Cecílio.

A primeira decisão foi de diminuir as experiências táticas, o que significou a volta de Douglas Packer ao meio e de Paulo Henrique à lateral. "Não sou adepto de improvisações. Já conhecia o trabalho desses jogadores", resumiu.

No setor de armação, sobrou uma dúvida: Welington, com característica mais defensiva, ou Marquinhos, bem mais ofensivo. Pela explicação do técnico, porém, há pouca chance de o segundo ser escalado. "Pretendo povoar um pouco mais o meio e deixar a equipe mais sólida defensivamente", disse.

Único jogador que trabalhou anteriormente com Toninho Cecílio, Ricardo Conceição levantou a diferença entre os dois estilos de técnicos do Paraná. Foi justamente o atual técnico que levou o volante do Vitória para o São Caetano, clubes em que ambos estiveram juntos, em 2011. Conceição foi um dos atletas que Ricardinho indicou para a temporada.

"Ele [Toninho Cecílio] realmente cobra bastante e dá duro mesmo. Não que o Ricardinho não fizesse isso, mas são duas personalidades diferentes. É distinto ver um técnico ex-meia ou atacante e outro que foi zagueiro, volante ou goleiro", contou Ricardo Conceição, confirmando o maior zelo defensivo do atual comandante, ex-zagueiro, enquanto o chefe anterior prezava pelo poder de fogo.

O volante mostrou gratidão com o antigo técnico, mas destacou que a troca da comissão técnica teve um lado positivo.

"Eu cresci muito com ele [Ricardinho]. Só conhecia de jogar contra. Ele chegou a dar oportunidade a todos, mas não deu sequên­cia a quem não foi bem. Agora, quem não estava sendo usado está de ânimo renovado, pois técnico novo acaba motivando-os", concluiu.

Lance a lance: Joinville x Paraná, às 21 horas, aqui no site da Gazeta do Povo

Ao vivo: Joinville x Paraná, às 21 h, no SporTV

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