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Você teve uma temporada muito desgastante. Qual foi a chave para chegar até esse recorde?

Comecei a treinar na segunda semana de janeiro, nunca tive uma temporada tão longa, nunca senti tanta fadiga. Fui ao meu limite, e essa foi a chave. Trabalhei ao máximo e, quando pude descansar, fui ficando mais rápido e passei a acreditar. Brett (Hawke, seu técnico) sempre me incentivou, isso foi importante para mim. Tinha de acreditar todos os dias, ter muito trabalho, muita dedicação, e acreditar.

Você chorou no pódio, tinha feito o mesmo em Pequim. De onde vem essa emoção?

Ser brasileiro não é fácil, a gente não conseguiu muita medalha de ouro. Quando tem a chance, muita gente espera por seu resultado. Tinha 90 quilos nas costas. Fiquei emocionado porque era um sonho para mim.

O Brasil é o país do futebol. Você pensa em ser tão famoso quanto Ronaldinho, Kaká?

Se eu tivesse pelo menos a metade do dinheiro deles, estaria satisfeito... Se o Real Madrid me contratar, eu vou. Não quero ser rico e famoso, quero ser feliz e fechar minha carreira satisfeito, sabendo que fiz tudo o que podia.

Como você se sente ao ser o primeiro homem a entrar na barreira dos 46s nos 100 m livre?

Eu não fui o primeiro, foi o Alain Bernard (teve seu recorde de 46s94 anulado porque usou maiô que ainda não havia sido aprovado). Eu sou o segundo. Não pensei em romper barreira, pensei em ir o mais rápido que pude.

Antes de competir, você se benze e aponta para céu. Depois da medalha, agradeceu a Deus. Tem alguma religião?

Eu rezo muito. Minha família é católica, nós temos uma fé e isso me ajuda.

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