Atleticanas
Falta um
Apenas o volante Renan segue em tratamento no departamento médico. Ontem, foram liberados os zagueiros Gustavo Caiche e Rafael Santos, assim como o lateral-direito Alberto. Na semana passada, foi a vez do volante Fernando, do meia Kelly e dos atacantes Geílson e Joãozinho.
Repetição
Caso queira, o técnico Geninho poderá repetir o mesmo time que venceu o Figueirense na partida com o Vitória, domingo, na Arena. A única dúvida era sobre a utilização do atacante Rafael Moura, que acabou absolvido pelo STJD da expulsão contra o Cruzeiro.
Arbitragem
O árbitro de Atlético e Vitória, domingo, na Arena, será o mineiro Ricardo Marques Ribeiro. Ele será auxiliado por Marcio Eustaquio Santiago (MG) e Flavio Gilberto Kanitz (GO).
Ainda é cedo para afirmar que o Atlético vai conseguir permanecer na Primeira Divisão. Mas não restam dúvidas de que, graças ao seu estilo paizão, o técnico Geni-nho já consegiu transformar um forte candidato ao rebaixamento em um dos times que tem boas chances de escapar da degola.
Conclusão que vem da análise das últimas partidas do Furacão e é compartilhada por todos no CT do Caju. E aí, não se considera apenas o excelente retrospecto de três vitórias e um empate, mas também o comportamento dos atletas.
"O Geninho, junto com a sua comissão técnica, mexeu muito com todos nós. Pelo que ele representa no clube, pelo estilo paizão dele, devolveu a confiança a nós jogadores", diz o meia Netinho, um dos destaques da campanha de recuperação rubro-negra.
"Era um time abatido, sem forças para reagir. Se permanecesse assim, estaríamos em último. Houve uma união do grupo, eles entenderam a mensagem que eu passei e se aceitaram, convivendo com os defeitos e virtudes. A partir daí as coisas começaram a acontecer", afirma Geninho.
Exemplo do novo momento foi dado no intervalo da última partida. Mesmo vencendo por 1 a 0 o Figueirense, os jogadores se reuniram no centro do gramado e firmaram um pacto para não tomar gol na segunda etapa. Tudo para evitar que os atacantes Júlio César e Ferreira, que perderam chances claras no tempo inicial, fossem responsabilizados em caso de um revés o que havia acontecido com Pedro Oldoni no 2 a 2 contra o Vasco, há duas semanas.
Nível de comprometimento que Geninho alcançou utilizando diversas armas, embaladas por seu carisma pessoal. Solução para problemas como a desunião do elenco, que veio a público na polêmica entre os avantes Rafael Moura e Ferreira (após a desclassificação para o Chivas, na Sul-Americana) e na deserção do zagueiro Danilo.
Um dos remédios foi antecipar as concentrações e instituir quase um churrasco por semana no CT. Geralmente na quarta-feira, todos se reúnem para comer, ouvir música, bater papo e jogar baralho. Prova da eficiência dessas medidas é ver, por exemplo, He-Man e o baixinho colombiano dividindo numa boa a mesa de carteado.
Mais uma necessidade foi reforçar o ânimo da moçada. Entre outras coisas como a nova tabela de premiação, com parte do prêmio pago no vestiário, após o jogo , Geninho reatou a parceria com a psicológa Suzy Fleury (que trabalhou com ele no título nacional de 2001) e passou a exibir vários filmes motivacionais.
Um deles, chamado Virando o Jogo, com o ator Keanu Reeves, é sobre uma equipe de futebol americano que perdeu as suas principais estrelas e foi buscar em atletas desprestigiados a solução para prosseguir no campeonato. Curiosamente, situação que acabou virando realidade nas mãos de Geninho.
Diante das inúmeras contusões, ele soube aproveitar bem figuras que já estavam quase esquecidas pelo torcedor atleticano. Casos do zagueiro Gustavo Araújo e do volante Zé Antônio. "Foi muito bom para mim. Vivi um momento difícil aqui e agora estou tendo a oportunidade de ajudar", comenta Zé Antônio.
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Interatividade
Salvando o Atlético do rebaixamento ou não, Geninho deve ser mantido como o técnico rubro-negro para 2009?
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As cartas selecionadas serão publicadas na Gazeta Esportiva.
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