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O técnico Marcelo Oliveira sabe que o clássico pode renovar as esperanças do Tricolor ou tirá-lo de vez da briga pelo topo da tabela | Fotos: Giuliano Gomes/ Gazeta do Povo
O técnico Marcelo Oliveira sabe que o clássico pode renovar as esperanças do Tricolor ou tirá-lo de vez da briga pelo topo da tabela| Foto: Fotos: Giuliano Gomes/ Gazeta do Povo

Em jogo no Tricolor

Invencibilidade

Desde a estreia no Estadual, na derrota em casa para o Rio Branco, o Paraná não sabe o que é perder. Em quatro jogos, foram dois empates e duas vitórias. O duelo contra o Atlético se apresenta como o primeiro real teste da equipe.

Defesa

Ao lado rival, o time tem a melhor defesa do campeonato até agora, com quatro gols sofridos. Os zagueiros e o goleiro, no entanto, ainda não inspiram total confiança da torcida.

Ataque

Apesar de ter o vice-artilheiro da competição, Marcelo Toscano, no comando de ataque, o setor ofensivo está em xeque. Excluindo a goleada por 4 a 0 sobre o Engenheiro Beltrão, na segunda rodada, o time marcou, em média, só um gol por partida.

Criação

É o setor do time que não vem funcionando. No clássico, quem for o titular da armação terá responsabilidade dobrada.

Em jogo no Furacão

Supermando

O Atlético precisa vencer para conti­­nuar com chances de fechar a primeira fase na liderança, levando todas as vantagens do supermando – ponto chave na conquista do título no ano passado.

Paz com a galera

Uma vitória no primeiro grande teste do ano acalmaria parte da torcida, que chegou a estampar em um outdoor próximo à Arena a insatisfação com as decisões da diretoria em relação ao futebol.

Time ideal

Derrotar o Paraná também serve de subsídio para o técnico Antônio Lopes bater o martelo em relação à equipe titular – a formação atual venceu os dois últimos jogos.

Vida sem Paulo Baier

Depois de penar por não poder escalar seu principal jogador, contundido, o Ru­­bro-Negro aos poucos vai encon­­tran­­do uma fórmula de diminuir a "Baierde­­pen­­dência". Nem que seja recuperando uma fórmula antiga, a bola parada, especialidade de Netinho.

  • O meia Tartá conversa com o técnico Antônio Lopes em treino preparatório para o duelo na Vila:

Não existe meio termo. O vencedor do clássico de hoje, às 16h50, en­­tre Paraná e Atlético, na Vila Ca­­pa­­nema, segue na caça ao Coritiba, mantendo a esperança de fechar a primeira fase do Estadual na liderança e conquistando, de quebra, o direito de levar à decisão o benefício completo do supermando – dois pontos extras e todas as partidas em casa. Do contrário, é buscar desempenhar o melhor papel possível na tentativa de amenizar os poderes do "campeão do turno". E torcer para que um insucesso não ressuscite velhos fantasmas de tricolores e rubro-negros. O Furacão conhece bem as vantagens do artigo 9.º do regulamento do Regional. No ano passado, o fato de não sair da Baixada foi fundamental na conquista do título. Por isso o discurso é de que ainda dá para tirar a diferença em relação ao Coxa. Caminho que passa ne­­cessariamente por um triunfo no Durival Britto. "O nosso lema é ga­­nhar, ganhar e ganhar", diz o meia-atacante Tartá, favorito a herdar a camisa de titular de Alex Sandro. "Jogar fora de casa nunca é fácil. Mas nós precisamos de vitórias, queremos o supermando e vamos lá para ga­­nhar", acrescenta o atacante Marcelo, recuperado de uma pancada no tornozelo esquerdo.Com mais três pontos o Rubro-Negro chega a 14, emendando o terceiro triunfo consecutivo. Série que abrandou as cobranças da torcida, insatisfeita com os tropeços do início do campeonato – derrota para o Operário e empates com Toledo e Cascavel. Pressão materializada neste semana por um outdoor instalado próximo à Arena, em que os torcedores lembram a diretoria da promessa de investir no futebol. "O nosso mo­­mento é excelente. Estamos nos conhecendo, o pessoal se achando em campo. Não podemos perder isso. Atlético é Atlético e precisa se impor", ressalta Bruno Mineiro.

Para o Tricolor, o triunfo também representa muito mais do que apenas derrotar o rival. Os três pontos são necessários para que a equipe de Marcelo Oliveira não fique estagnada no meio da tabela. Em caso de derrota, por exemplo, a distância para o líder pode chegar a até 13 pontos e o supermando, inatingível.Por outro lado, se vencer, o Paraná, além de retomar o caminho das vitórias – contra Cianorte e Corinthians-PR, o time só empatou – há grande chance de chegar à vice-liderança da competição. A pontuação paranista, que hoje é de oito pontos, pode praticamente dobrar em caso de triunfo no clássico e no jogo contra o Iraty, adiado para o sábado de carnaval.

"O jogo é muito importante pa­­ra nós. Como temos uma partida a menos, podemos dar um salto na tabela e ficar entre os líderes", lembra o atacante Marcelo Tosca­­no, principal esperança tricolor.

Outro fator que empurra os paranistas para vitória é a presença da torcida. No site oficial do clube, a diretoria fez uma chamada incentivando o torcedor a comparecer ao Durival Britto. Para o elenco, esse pode ser o diferencial entre a alegria e a tristeza após os 90 mi­­nu­­tos. "Vamos jogar contra uma grande equipe, mas temos as nossas qualidades. Convocamos o torcedor e pedimos a força de­­les para que, dentro de campo, possamos desempenhar nosso papel e vencer", confirma o za­­gueiro Chicão, que espera ver ho­­je o maior público do ano até agora na casa paranista.

Na TV

Paraná x Atlético, às 16h50

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