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Existem jogos de futebol em que os resultados são atribuídos às arbitragens. Não foi o caso do resultado de on­­tem. O placar positivo do Atlético foi incontestável. Justo dizer que, para vencer, o Rubro-Negro (o nosso), foi obrigado a derrotar também o juiz do jogo. É incrível como o gaúcho Carlos Simon tem tanta implicância contra os times do Paraná. Devemos alguma coisa a ele? Não dá para en­­tender, não há distinção entre Atlé­­tico, Coritiba e Paraná. Os três já fo­­ram pisoteados pelo apitador que conta com forte proteção da Fifa e da CBF.

O pênalti não marcado para o Atlético foi um escândalo, aumentando a necessidade do time de Carpegiani de correr mais e buscar o resultado, que, finalmente, o tirou da zona de rebaixamento. A torcida foi decisiva para a reação. Outra vez o pé direito iluminado de Paulo Baier colocou a bola de escanteio na cabeça do sempre presente na área adversária Ma­­noel. Até pareceu um passe com as mãos. O obstinado zagueiro desviou com uma casquinha e o Atlé­­tico derrotou o Fla, o Simon e a ameaça de permanecer entre os quatro últimos.

A vitória foi limpa. Carpegiani que me desculpe. Marcelo não está em condições de ser titular e Bran­­quinho não pode ser reserva. O time sair escalado com deformações do vestiário é muito mais grave do que mexido durante o jogo com algum equívoco. Com razões sobrando a torcida gritou por Branquinho a partir dos 30 minutos do primeiro tempo.

E o Atlético voltou alterado, ga­­nhou consistência e derrotou um adversário com defeitos há muito conhecidos. Mas não atribuo aos pecados do Flamento a vitória atleticana. Foi sempre quem esteve mais perto do triunfo. No primeiro tempo faltou pouco para Maikon e Paulo Baier colocarem a bola nas redes. Além do resultado, o show à parte, aliás, sem novidade, foi o público que com entusiasmo jogou com o Atlético e venceu com ele.

Fiasco contundente

O Coritiba perdeu a maior oportunidade de disparar na liderança da Série B. Não foi apenas isso. Foi triturado pelo Ipatinga. Durante a semana, Leandro Donizete disse que iria aliviar a marcação para não tomar mais cartões. Com a sua declaração, uma resposta às reclamações procedentes pelo elevado número de cartões que recebe, Donizete contaminou todos os mar­­cadores do Coritiba. Esta é a melhor explicação para a goleada por 5 a 1 sofrida do pobre Ipatinga. Foi um fiasco contundente com a colaboração de Ney Franco, em tarde infeliz.

Perda do futebol

A morte do empresário e presidente da Rede Paranaense de Comuni­cação, Edmundo Lemans­ki, também significa uma perda para o futebol. Gaúcho de nascimento, trouxe dos pampas sua paixão pelo futebol. Gostava de ler as notícias atualizadas que a editoria de Esportes desta Gazeta sempre publicou. Tinha sua predileção clubística, como todo gaúcho, mas, nunca interferiu na linha editorial do jornal que refundou com o amigo de tantos anos, Francisco Cunha Pereira Filho.

Aos dois devo minha gratidão por ter sido acolhido aqui na década de 70 para ser o editor de Esportes. Na vida somos compelidos a testemunhar alegrias e tristezas. Fica a saudade. Esta não morre nunca.

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