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Imaginei um jogo de leões esfomeados entre Cruzeiro e Atlético. Não foi o que vi. Os dois gols marcados no jogo contaram com a colaboração decisiva de erros defensivos.

Quando o Atlético abriu o placar, a falha do lateral Diego Renan foi básica para o domínio da bola pelo jogador Wendel, que cruzou para Marcinho marcar. No empate do Cruzeiro, Paulo Baier bateu falta com força, meia altura e, para infelicidade dos paranaenses, a bola explodiu no único jogador mineiro que fez barreira e voltou na direção da defesa do Atlético, gerando o ataque mineiro. Bola alta na entrada da pequena área e Charles jogou de cabeça para as redes. Renan Rocha saiu mal da meta e foi castigado.

Como o empate veio em cima do final do primeiro tempo, a impressão de todos era a de que o time de Belo Horizonte voltasse fogoso para o tempo final. Não foi o que aconteceu e o jogo ficou modorrento. A partida ganhou vida depois da intervenção de Antônio Lopes, colocando Cléber Santana, Adaílton e Branquinho. O Atlético passou a existir no ataque, especialmente pela saída de Santiago García, jogador que não me oferece um mísero argumento para jogar no time Rubro-Negro.

Na marca de 43 minutos do segundo tempo, o goleiro Fábio ganhou o título de mais importante do jogo. Primeiro defendeu finalização violenta de Guerrón e logo em seguida apareceu como o herói do jogo ao brilhar depois de um torpedo de Branquinho.

O Atlético foi quem mais procurou ganhar a partida. O Cruzeiro, um dos favoritos ao título no início do campeonato, está muito fraco, desafinado e sem perfil de time grande. É mais candidato ao rebaixamento do que o Atlético. Com a derrota para o Corinthians, o outro mineiro, o Galo, também corre risco, o que aumenta a disputa com o Ceará, o Cruzeiro, o Atlético e o Bahia, derrotado ontem pelo Palmeiras. Tudo acaba logo, mas o tempo a ser consumido parece ser interminável.

Sonho coxa-branca

O Coritiba ainda alimenta o sonho de alcançar os melhores com a vitória de ontem diante do Santos. Placar magro de 1 a 0 contra os reservas do Peixe. Melhorou a pontuação e foi ajudado pela combinação de resultados. A Liber­­tadores ainda é possível.

Em busca do mal menor

O Paraná já estava festejando a permanência na Série B. Como o futebol é surpreendente, ao perder do Sport e com os resultados da concorrência, o Tricolor agora está pertinho do rebaixamento, com dois valiosíssimos pontos de vantagem. A luta termina no próximo sábado, contra o Bragan­­tino, na Vila Capanema. Ficar na Série B é o mal menor, a suprema alegria.

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