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Não estou preocupado com a perda da longa invencibilidade do Coritiba. Foram 48 jogos distribuídos em dois anos consecutivos, muitos com exibições de primeira qualidade. Aos poucos o time sofreu alterações forçadas. Jogadores deixaram o clube e outros foram contratados. A reposição não convenceu, ainda. O mais difícil é que o campeão do último Estadual tem dificuldades para recuperar a qualidade. A dependência do armador Rafinha é cada vez maior. Os novos contratados não deram conta da missão espinhosa que receberam compulsoriamente, razão que sugere mais complicações para o desempenho coritibano.

No jogo de ontem, o Alviverde foi derrotado pelo Arapongas sem chance, sequer, de reduzir a vantagem do adversário. Perdeu pela apatia, por ausência de qualidade e, na opinião do colunista, igualmente por falta de entrega ao objetivo de sustentar com solidez a determinação de ganhar o segundo turno e decidir o campeonato contra o Atlético.

Hoje quem está mais perto das finais contra o Rubro-Negro é o Londrina. Por coincidência o próximo adversário do Coritiba. O antigo Caçula Gigante, nos bons tempos de grandes campanhas estaduais e nacionais, faz um segundo turno de afirmação. Foi péssimo quando começou o campeonato e é afirmativo nesta etapa da competição. Além dos três pontos de vantagem que sustenta sobre o vice-líder, Coritiba, tem uma expressiva vantagem no saldo de gols.

O panorama do returno indica severos obstáculos para os comandados de Marcelo Oliveira. Mesmo que derrote o Londrina, ainda assim, pelos critérios de desempate, está em situação embaraçosa. O Atlético tem condições de ser campeão sem disputa extra, convenhamos, o que é difícil pela configuração do segundo turno. Os atleticanos estão se arrumando, formatando o que poderá ser o time ideal. Ainda falta muito para atingir este objetivo.

Não escondo minhas preocupações com o futuro imediato. Quem não dá conta do fraco Campeonato Paranaense com quilômetros de vantagem, casos de Coritiba e Atlético, não tem como alimentar otimismo para o Campeonato Brasileiro. E aí as esperanças sofrem um grande enfraquecimento.

O Coritiba precisa de sessões com bons psicólogos e um choque de reforços para o time. O Atlético tem necessidade urgente de buscar mais e melhores jogadores para tentar voltar à elite do futebol brasileiro. Missões difíceis para ambos.

Agradecimento

Receberei na próxima quarta-feira do Rotary Club de Curitiba Leste o Troféu Distrital José Wanderley Dias de Jornalismo. Honrado com a homenagem, agradeço a decisão votada pelos membros do conceituado clube de serviço e da sessão solene a ser conduzida pelos rotarianos Eraldo Luiz Silvestrini (secretário), Gabriel Abdalla Kahale (presidente do ano rotário 2011/2012) e Arthur Fernandes Pina Ribeiro. Ser premiado com a láurea que leva o nome do querido amigo Wanderley Dias, advogado, jornalista, escritor e orador de escol é muito gratificante para este colunista. Comovido, gratíssimo.

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