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Pelo nível dos adversários o Brasil não deve encontrar dificuldade para chegar nas oitavas da Copa, quando o caldo começará a engrossar, tendo pela frente Espanha ou Holanda. O Chile é o terceiro país do grupo com menores chances de classificação. O México será o adversário mais perigoso da chave brasileira, especialmente porque tem levado vantagem sobre a nossa equipe.

Passando de fase virá a sina das quartas de final, onde a seleção brasileira pode pegar a Colômbia, favorita no grupo mais fraco da primeira etapa do torneio, ou um campeão mundial do grupo mais difícil: Uruguai, Inglaterra ou Itália. Um deslize da Fifa para atender aos interesses comerciais da televisão mundial será a realização do clássico Uruguai x Itália às 13 horas, no calor escaldante de Natal, da mesma forma que Alemanha e Portugal serão submetidos à elevada temperatura de Salvador no início da tarde.

Como não existe título mundial fácil é bom começarmos a nos acostumar com o peso do desafio, confiando no trabalho de Felipão e na atitude dos jogadores, que certamente serão calorosamente recebidos pelo público.

Quanto às partidas sorteadas para a Baixada, a maior atração será a Espanha, com os atuais campeões mundiais jogando com a Austrália em Curitiba. A coincidência histórica é que os espanhóis jogaram aqui na Copa do Mundo de 1950 e será uma festa o retorno da Fúria com todos os seus craques. A última partida em nossa capital será entre Argélia e Rússia, recordando que os russos – União Soviética, na época – perderam um amistoso para o Grêmio Maringá, em 1965 no Willie Davies, mesmo com Yashin no arco.

Atletiba

Atlético e Coritiba chegam à última rodada em posições diametralmente opostas: o Coxa, líder nas primeiras rodadas, agora luta para fugir do rebaixamento; e o Furacão, que saiu do sufoco da degola, tenta garantir uma vaga na Libertadores. A derrocada alviverde deu-se por vários motivos, como algumas más contratações; a perda de jogadores importantes como Rafinha e Emerson; a equivocada troca de treinadores e o excessivo número de atletas lesionados. Se vencer o São Paulo, escapa.

A recuperação rubro-negra está ligada à chegada de Vagner Mancini, que escalou os jogadores certos, mudou a forma de jogar, injetou confiança e tirou proveito do condicionamento físico, até que ele diminuiu com o ritmo das últimas semanas em que o time disputou o título da Copa do Brasil ao mesmo tempo em que tentou manter-se na vice-liderança do Brasileiro. O empate com o Vasco basta.

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Efabulativo: Se Washington reabilitou-se usando as instalações do CT do Caju, tornou-se artilheiro do campeonato e ganhou o apelido de "Coração Valente", tem atleticano apostando na recuperação do imperador Adriano, que seria nomeado o "Fígado Valente".

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